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Eu usei o Satux Linux...

15 anos atrás

...e gostei!

Pausa para as pedras, ovos e tomates.

satux

Não que eu não tenha “torcido o nariz” à primeira vista: um laptop CCE rodando Satux Linux? Considerando o valor pago, a coisa começou a mudar: uma configuração Core 2 Duo de 1,83 GHz, com 4GB de RAM, Wi-Fi, Bluetooth e HD de 160GB, menor e mais barato que um Dell Inspiron similar. A marca faz diferença? Faz, claro. Mas dei uma chance ao CCE.

Não posso deixar de citar dois pontos fracos do equipamento: a carcaça, apesar de bonita, mancha muito facilmente. Em poucos minutos de uso, há marcas de gordura por todo lado. Além disso, o áudio é… como direi… “péssimo”. É o suficiente para ouvir os avisos do sistema e só.

Mas o foco é o software, ou seja: o famigerado e tão discutido Satux Linux. Achei um bom sistema, com a aparência do Windows, o que facilita enormemente a “migração” dos usuários-tipo-salsa. A maioria vai usá-lo sem nunca saber que é um GNU/Linux®. Nem o console consegui achar (apelei para a combinação CTRL+F1).

A configuração da rede sem fios foi extremamente simples, “como no Windows” e o “feeling” geral agradou.

Do pouco tempo de uso que tive, só uma coisa incomodou realmente: o problema da gravação no “pendrive”. Para quem não acompanhou: a distribuição não grava os dados imediatamente, o que pode acarretar a perda do seu suado trabalho ao retirar o dispositivo “a quente”. A solução mais óbvia é clicar com o botão direito sobre ele e selecionar “desmontar dispositivo”. Infelizmente, isso não é muito intuitivo para a maioria dos usuários e a CCE devia rever esse ponto.

No final das contas, a distribuição foi aprovada e parece cumprir bem a função a que se destina: agradar ao usuário que tem seu primeiro contato com o pinguim. Isso, claro, se o sujeito se conformar em sempre desmontar o pendrive “na unha”.

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