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Nikon D810 — Só para os fortes

Todo mundo já esperava, mas a Nikon surpreende as massas ao mostrar uma nova câmera com padrões tecnológicos elevadas. Veja as novidades da nova D810.

10 anos atrás

Boatos já vinham correndo a internet nas últimas semanas de que a Nikon teria uma substituta para a D800 no forno. Ao que parece a indústria do boato se tornou uma nova ciência e possuí uma taxa de acertos elevadíssima. Mas, voltando ao lançamento, a nova câmera é uma substituta tanto para a D800 quanto para a D800E. Isso mesmo, sem mais diferenciação, pois tudo foi unido no mesmo equipamento. A câmera chega ao mercado com um novo sensor de 36,3 megapixels de resolução máxima e tamanho equivalente ao antigo fotograma de 35 mm (full frame). O novo sensor não vai ter, a exemplo da D800E, o OLPF (optical low pass filter) o que, segundo a Nikon, vai garantir um nível de nitidez nunca visto antes em uma câmera DSLR. O OLPF é o responsável por evitar (na maior parte das câmeras fotográficas) o aparecimento do efeito moire e de cores falsas. Porém, ele diminui sensivelmente a nitidez das imagens. A Nikon foi uma das primeiras empresas de produção de câmeras a eliminar o filtro em alguns equipamentos, mas sempre com a ressalva de que o fotógrafo deve reconhecer situações onde poderiam acontecer algum problema. Mas, desta vez eles garantem que o novo processador da câmera, o Expeed 4 (também encontrado na Nikon D4s) vai dar conta de resolver o problema de moire e das falsas cores.

Ainda falando de processador, o Expeed 4 promete que todos os processos realizados pela câmera serão mais rápidos e melhores. A gama de velocidade ISO foi ampliada. A velocidade ISO nativa ficou de 64 a 12.800. Utilizando o modo Lo-1 é possível fotografar com ISO 32 e com o modo Hi-2 é possível chegar até o ISO 51.200. Além da melhoria do processamento e da qualidade de imagem, a D810 possui o sistema chamado 91.000-pixel 3D Color Matrix Meter III que vai garantir uma maior precisão no processo de fotometria. O sistema avalia a cena a ser fotografada e reconhece cores, brilho e rostos humanos. Dentro deste sistema a câmera determina o tipo de assunto que o usuário está registrando, compara com um banco de dados interno e escolhe a exposição, foco automático, balanço de branco e o controle do flash i-TTL.

A câmera agora pode fazer vídeos em Full HD com 60, 30 e 24 fotogramas por segundo. Outra novidade é uma saída HDMI para vídeo não comprimido com o objetivo de gravar o vídeo em uma unidade externa. Você pode ver o vídeo que está sendo gravado no monitor LCD da câmera e gravar, ao mesmo tempo, o vídeo com compressão no cartão da câmera e uma versão sem compressão em uma unidade externa. Vai ser uma boa para quem trabalha com vídeo profissional.

A câmera, como a sua antecessora, é um tanque de guerra. Grande, resistente e com uma resolução gigantesca. Aliás, a principal propaganda da Nikon para a câmera pode também ser sua maior fraqueza. A empresa afirma que a câmera é uma concorrente “barata” para os equipamentos de médio formato. Resolução e nitidez para grandes impressões. Mas, este é um uso muito específico. A maior parte dos fotógrafos profissionais se utilizam de impressões muito menores. Utilizar a câmera para fotografar eventos, ou no dia a dia de um estúdio fotográfico vai exigir uma grande estrutura para armazenamento de imagens. Conheço amigos que desistiram da D800 em favor de uma câmera mais simples justamente por este fato.

A Nikon D810 vai chegar ao mercado no final do mês de julho e o valor sugerido é de US$ 3.299,95.

Nikon_D810

Fonte: Dpreview.

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