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4G no Brasil: meninos, eu vi!

Testamos o piloto de uma rede 4G na Campus Party.

13 anos atrás

O termo 4G ainda é meio controverso. Até pouco tempo, ele só poderia ser usado (oficialmente, com o aval da ITU-T) para se referir a tecnologias ainda em desenvolvimento, como o LTE-Advanced e o WiMAX 2.

Mas com as operadoras implementando tecnologias como LTE (sem o "Advanced"), WiMAX e HSPA+, ficou a dúvida: como chamar essas tecnologias que estão entre o que é considerado 3,5G e 4G?

Se o atual 3,5G suporta (em tese, claro) até 7,2 Mb/s e se espera que o 4G (no LTE Advanced) tenha velocidades de até 1 Gbit/s (em pontos fixos, são só 100 Mb/s para usuários móveis), como ficam essas tecnologias, que prometem cerca de 50 Mb/s?

A diferença pro atual 3G é grande o bastante para ele não ser um mero incremento decimal. Sem contar que chamar de "3,9G" tem bem menos apelo que pular pra próxima geração.

Mesmo usando o termo errado, algumas operadoras começaram a implementar tais tecnologias e chamá-las de 4G mesmo. Tanto fizeram que mês passado o ITU-T acabou cedendo e agora considera tais tecnologias como 4G.

Dado todo o histórico, podemos parar de falação e ir ao importante:

20,05 Mb/s de download, 0,89Mb/s de upload.

Esse teste foi feito na Campus Party, onde a Vivo implementou uma rede HSPA+ para testes. São poucos os dispositivos que suportam a tecnologia (e nenhum ainda a venda por aqui), então há um notebook para testar a tecnologia na área Expo da Campus.

O mais interessante do HSPA+ é que ele não se trata de um padrão novo de rede, como o WiMAX ou o LTE, mas de um complemento para o UMTS atualmente usado na rede 3G em todas as operadoras brasileiras. Assim não é necessário um demorado e bilionário leilão de frequências para operar a rede.

E de acordo uma das promotoras do estande da Vivo, a tecnologia já está sendo implementada na rede, mas o lançamento deve ser apenas no final do ano.

Pode parecer distante, mas comparado com a demora que houve para implementar o 3G por aqui, é um pulo.

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