Meio Bit » Arquivo » Mobile » Nos EUA mandar SMS dirigindo mata mais que bala de carabina. Que veneno estricnina. Que peixeira de baiano

Nos EUA mandar SMS dirigindo mata mais que bala de carabina. Que veneno estricnina. Que peixeira de baiano

Por essa ninguém esperava, mas devia. Aquela consultadazinha rápida no celular ao volante pode ser mortal. Aliás, pode não, é. Já mata mais jovens que a cachaça.

11 anos atrás

Num dos maiores mistérios da Humanidade é como sobrevivemos à adolescência. Eu que nunca fui muito delinqüente fiz bombas (era um foguete, juro), adorava brincar com fogo, fazia guerra de pedra de barro com concreto dentro, me cortei, me furei e afundei de caiaque no meio da Baía de Guanabara.

Mesmo assim não chego aos pés da juventude de hoje, que acredita tanto na propaganda de que são verdadeiros NEOs que agem no mundo real como agem na Internet, esquecendo às vezes que aqui fora não rola respawn, a não ser que você seja judeu e apele pro nepotismo.

O resultado é mostrado em uma pesquisa do centro médico Cohen, de NY. Eles descobriram que em média morrem 3.000 jovens e adolescentes nos EUA todo ano, por enviarem Mensagens de texto do celular enquanto dirigem. Para dar idéia da gravidade, o número de jovens mortos por dirigir embriagados é de 2.700.

Pior: 57% dos jovens disseram que ficariam fuçando na desgraça do celular ao volante mesmo em Estados onde isso é ilegal. Se não houver proibição, o número que exerceria essa prática abestada sobe para 59%.

Estudos demonstram que quem tem hábito de cutucar o celular enquanto dirige tem 23 vezes mais chances de se envolver em um acidente, mas aí vale a regra do cinto de segurança que idiotas adoram alegar: sabem o que estão fazendo, com eles não vai acontecer e, como me disse um taxista uma vez, “se eu ver que vou bater eu estico a mão e seguro o passageiro, então você não precisa colocar cinto”.

No final a explicação do celular matar mais que o álcool é mundana: as pessoas não costumam beber toda vez que dirigem, já o celular anda com elas o tempo todo.

Se as únicas vitimas fossem os motoristas eu aplaudiria a estatística, está ajudando a melhorar nossa reserva genética, infelizmente, assim como no caso de motoristas bêbados, esses acidentes costumam envolver vitimas inocentes, e numa dessas o próximo Einstein pode ser morto pelo próximo BamBam.

Fonte: PA.

relacionados


Comentários