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Google ajuda a planejar o que fazer com suas contas quando você bater as botas

Não deixe para amanhã: Google ajuda a controlar o que fazer com suas contas e, palavras da empresa, "planejar sua pós-vida"!

11 anos atrás

GasparzinhoÉ fato que as pessoas não gostam de pensar na morte, ainda mais na nossa própria. Mas já parou para analisar o que aconteceria com todas as nossas contas online após partirmos dessa para a melhor?

O Google pensou, e mesmo correndo o risco do recurso se tornar funesto (inevitável, eu diria), lançou um novo serviço de controle, o Gerenciador de Contas Inativas. Com ele você pode programar o que fazer com suas contas após um período longo de inatividade onde, palavras do Google:

"você poderá planejar seu pós-vida de forma segura - protegendo sua privacidade e segurança - de modo a tornar mais fácil a vida de seus entes queridos depois que você se for."

Fazer o quê, né? Pessoas morrem, afinal. 🙂

Muito bem, vamos ver como funciona: entrando neste link, você receberá opções de configuração de todos os seus serviços do Google: Google+, YouTube, Gmail, tudo, literalmente.

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A primeira coisa a fazer é fornecer um número de celular (obrigatório) e um endereço de e-mail, para onde o Google vai enviar uma notificação alertando da inatividade na conta. Em seguida você definirá o deadline (pun not intended) da conta; após o tempo estourar sem acesso, ela será bloqueada.

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Em seguida, definir contatos confiáveis que receberão mensagens sobre a inatividade da conta. Você pode inclusive definir uma resposta padrão no seu Gmail, avisando os motivos do porquê você não responde e-mails.

Por último, a opção mais drástica: você pode configurar o Google a excluir a conta após o deadline. Com isso todos os seus dados, fotos, contatos e tudo mais vai pro lixo, segundo o Google.

Não dá pra dizer que a iniciativa é de mal gosto, hoje em dia é extremamente útil pois ninguém sabe o dia de amanhã, e querendo ou não compartilhamos muitos dados na internet. Por outro lado, não significa que seja algo agradável de se fazer. Morrer todos vamos, mas ninguém gosta de pensar na própria mortalidade.

Fonte: Ars Technica.

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