Carlos Cardoso 12 anos atrás
Em um relatório oficial divulgado esta semana a Microsoft alterou uma parte estratégica de sua avaliação do Mercado e dos competidores. Manteve Apple e Google como concorrentes mas removeu o Linux da lista. Apesar de todo o hype, o Ano do Linux deixou até de ser YEAR(NOW())+1, e foi adiado indefinidamente.
Os dois grandes culpados foram o Windows XP e o Windows 7, duas versões que caíram no gosto popular e mesmo ensanduichando o Vista não perderam mercado para os Ubuntus da vida. Que o diga o gráfico do StatCounter:
Do 3o Trimestre de 2008 até hoje o Linux conseguiu sair de 0,79% para 0,77% de participação no mercado desktop. Notem que com a migração natural para máquinas melhores a participação do Vista foi crescendo em 2009, até ser atropelado pelo Windows 7, que teve ascensão meteórica, se meteoros ascendessem. Nunca entendi essa expressão.
A notícia não agradou em nada os Linuxeiros, que começaram seu mimimi clássico dizendo que o Linux reina supremo nos supercomputadores, que a maior parte dos servidores Web são Linux, que Android é Linux, que roteadores rodam Linux, que a Mega Fox roda Linux, que o mercado desktop não é relevante, que o PC morreu, bla bla bla.
Tudo absolutamente verdade (exceto pela Megan Fox, acho), mas fica a pergunta: Se o Desktop é TÃO irrelevante assim, como a descrição do bug NÚMERO 1 do Ubuntu, e fonte de piadas e tapinhas nas costas da “cumunidade” é:
“Microsoft has a majority market share in the new desktop PC marketplace.
This is a bug, which Ubuntu is designed to fix.”
Pior, esse bug existe desde 2004. Sete anos e não consertaram? Parece até coisa da Microsoft…