Dori Prata 12 anos atrás
Mais do que gráficos de ponta ou recursos extras, o que costuma vender consoles realmente são os exclusivos e enquanto eles existirem, é certo que os jogadores nunca entrem num consenso sobre qual videogame possui os melhores jogos desenvolvido por estúdios pertencentes as fabricantes, também conhecidas como first party.
Se pegarmos a opinião de um funcionário de alguma dessas empresas, é natural que ele defenda o seu empregador e ao ser questionado se a Microsoft deveria adquirir mais desenvolvedoras para melhorar a oferta de títulos exclusivos para o Xbox 360, o diretor financeiro Dennis Durkin deu a seguinte resposta:
“Peço-lhe que reveja seus dados, apenas para comparar o desempenho dos jogos exclusivos ao longo do seu ciclo de vida, porque acho que o desempenho dos nossos exclusivos em relação a qualidade e unidades vendidas tem sido superior aos nossos competidores.
Mas certamente pensamos que os exclusivos são uma importante ferramenta você não pode contestar títulos como o Forza, que possui uma cadência de lançamentos e vendeu vários milhões de unidades. Você não pode contestar jogos como o Fable, que novamente, tem lançamentos constantes e vendeu dois e três milhões de unidades.
E agora novos títulos, como o Kinect Sports, que foi lançado e vendeu 3 milhões de unidades. Então nós estamos, não construindo apenas construindo propriedades intelectuais que já existem e incubando títulos como o Halo e outros, mas realmente construindo novas propriedades intelectuais em novas áreas e isto tem sido essencial para nós… construir essas experiências e faturar com elas.”
Para mim a explicação está mesmo na última frase. Se formos considerar o quanto os exclusivos do Xbox 360 tem rendido à Microsoft, o comentário de Durkin faz sentido, mas há muito tempo tenho reclamado da pequena quantidade de exclusivos lançados para o aparelho, especialmente em relação ao Playstation 3, que tem sido bem abastecido com Uncharteds, Killzones, Resistances e inFamous, além de vários remakes da geração passada, um God of War, um novo Twisted Metal e o The Last Guardian.
Gosto é realmente algo muito pessoal, mas se levarmos em consideração as médias do Metacritic, vemos que a afirmação do executivo é bastante questionável, com os jogos do selo Microsoft Game Studios tendo alcançado nota 75, enquanto os da SCEA e SCEI ficaram com 74 e os da Nintendo com 77. Mas o que você acha? A Microsoft tem mesmo tantos motivos para apontar a sua plataforma como aquela com os melhores exclusivos?
[via IndustryGamers]