Carlos Cardoso 5 anos atrás
Nos bons e velhos tempos quando você queria acabar com a infraestrutura de uma cidade, você acabava com a cidade, Dresden que o diga. Hoje em dia todo mundo fica cheio de dedos, danos colaterais não são bem-vistos, e como resultado na 2ª Guerra do Golfo Bagdá ficou sem água por 3 dias, eu fiquei sem água por 15.
Armas são desenvolvidas para afetar a infraestrutura causando danos mínimos, algumas bombas sequer merecem esse título, como o caso da BLU-114/B. Desenvolvida para a Guerra do Golfo, o objetivo não é destruir a infraestrutura, mas danificá-la.
O truque é uma bomba que dispersa uma nuvem de filamentos de grafite extremamente leves, eles flutuam até as linhas de força não-isoladas e as colocam em curto. Isso queima transformadores, abre disjuntores e efetivamente deixa todo mundo no escuro. Na Guerra do Golfo 90% da malha elétrica do Iraque foi desabilitada assim. Usadas na Bósnia, a quantidade da rede fora do ar chegou a 70%.
A tecnologia não é exportada, mas a Coréia do Sul desenvolveu por conta própria sua própria versão, dizem poder começar a construção a qualquer momento.
A capacidade é interessante, é bem útil poder aplicar um golpe incapacitante no inimigo que não deixe dano permanente. A grande questão é que isso é desnecessário. Basta olhar a Melhor Coréia durante a noite que a gente percebe que eles não tem malha elétrica suficiente pra ser destruída.