Nick Ellis 7 anos atrás
A Intel apresentou em São Paulo ontem a sexta geração dos processadores Core, com foco em games e desktops. O Country Manager da Intel no Brasil, Dave Gonzalez, fez as honras do evento, mostrando de cara o tripé que forma os negócios da Intel: Datacenter, Cliente e Internet das Coisas. Dave mostrou toda a evolução dos desktops para mercado corporativo nos últimos anos, com a imensa diminuição de tamanho dos desktops com melhora no desempenho, nos gráficos e a redução no consumo de energia.
A partir daí, o foco da apresentação passou a ser os games. Dave falou sobre o sucesso do Intel Extreme Masters 2016, com mais de 30 milhões de usuários engajados nas redes sociais. A Intel estima que existam 13 milhões de gamers no Brasil que poderiam se beneficiar do desempenho do Skylake, e lembrou que com o DirectX 12, é possível continuar jogando o game do seu desktop no notebook.
A Intel comemorou o fato de a quinta geração ter sido tão bem aceita no Brasil, apesar da crise. Os processadores Broadwell foram os recordistas na velocidade de transição na linha Core, superando a segunda geração, e sua adoção chegou a ser três vezes mais rápida do que a geração anterior. A expectativa para a sexta geração Skylake é a melhorar ou superar estes resultados, e apesar da crise ainda mais feroz, produtos para isto não faltam. A sexta geração de processadores Core da Intel chega ao Brasil em parcerias com vários fabricantes e muitas e muitas lojas. São mais de 20 modelos de 14 fabricantes.
Na área de demonstração, vários computadores interessantes de empresas como Asus, Dell, Acer e Lenovo, entre outras. A câmera RealSense também chega ao Brasil, e será lançada em um 2-em-1 da Lenovo e em alguns notebooks.
Também foram mostrados pequenos computadores da Positivo, o NUC e o Intel Compute Stick, um computador completo no form factor de um Chromecast. O Skull Canyon foi citado mas infelizmente não deu o ar da graça, estava querendo muito conhecê-lo pessoalmente.
E o mobile?
Sim, muito do que foi mostrado ou dito nós já vimos e ouvimos no IDF e na Innovation Week, mas é sempre bom poder conversar com os executivos da Intel. Durante a seção de perguntas, quis saber mais sobre a estratégia da empresa para área que falta no tripé da Intel, e que poderia transformá-la em uma empresa muito maior e mais poderosa.
A resposta oficial de Dave Gonzalez é que a aposta ainda é nos processadores Atom, mas depois conversamos sobre a contratação mais do que estratégica da Intel, Venkata Renduchintala, o Murthy, que era vice-presidente da Qualcomm e também co-presidente da Qualcomm CDMA Technologies, uma das principais criadoras de processadores da empresa, então as expectativas para o futuro da Intel na área mobile são bem animadoras.
Indo além do mobile, o papel de Dr. Murthy na nova Intel é bem importante, pois ele é o novo presidente do Client and Internet of Things Business and Systems Architecture Group, ou seja, ele é o responsável pela área de Clientes, um dos tripés da Intel citado por Dave Gonzalez no começo do post.
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