Carlos Cardoso 7 anos atrás
Tripping The Rift. É muito, muito, muito politicamente incorreto, e os episódios agora estão disponíveis no YouTube.
Star Wars é uma saga que inspira gerações, mas do ponto de vista prático, como toda aventura espacial descompromissada, há muitos pecados, e nem falo da idéia de uma força policial que arranca braços sem consequências ser o lado bom.
Antes de qualquer coisa Star Wars é cinema, as coisas existem para ficarem legais na tela, não por causa de sua praticidade, e poucas coisas são menos práticas do que os robôs de Star Wars, ao menos é o que Brett Kennedy, roboticista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA acha.
Em um vídeo para a Wired Brett explica que uma esfera é uma péssima idéia, só é prática para locomoção em superfícies planas. BB-8 teria um belo trabalho para subir escadas, por exemplo.
Curiosamente ele elogia R2D2, dizendo que poderiam construir um com a tecnologia atual, mas omite que ele sofre do mesmo problema. Como R2 sobe escadas? E como ele anda na areia fofa em Tatooine? Aqueles jatinhos que ele usa não funcionam mais desde o fim da 1ª trilogia, digo, a segunda.
C3PO em termos de robótica está ultrapassado, modelos da NASA e outras organizações são mais avançados, ele nunca conseguiria fugir do Petman por exemplo.
Um dos segredos de Star Wars é que as coisas parecem usadas, há um toque de realidade em um X-Wing com a pintura descascando. O holograma falho da Princesa Leia é odiado por quem pesquisa holografia não por ser perfeito mas por ser falho: isso deu a todo mundo a certeza que era um holograma de verdade. E não passou de uma inserção 2D.
Os robôs não conseguirem esse efeito é um bom sinal, quer dizer que nossos cientistas são mais imaginativos que nossos cineastas.
Fonte: Business Insider.