Carlos Cardoso 8 anos atrás
Muito tempo atrás o hype máximo de periféricos era um teclado onde cada tecla era uma telinha LCD programável. Nunca saiu da fase de protótipo, a idéia original perdeu força quando perceberam que custaria milhares de dólares. Hoje há uma versão mais modesta, mas ninguém em sã consciência dará US$ 1.500 em um teclado.
O Sonder Keyboard é uma idéia bem mais acessível. Em vez de telas LCD usa E-Ink, bem mais barato, consumo de energia ínfimo e não gastam nada quando o teclado está desligado, mas a imagem permanece, não fica aquela coisa deselegante de um teclado todo apagado.
A idéia é reconfigurar de acordo com idiomas e aplicações, assim um perfil para Photoshop mostraria ícones dos atalhos, por exemplo.
Ele é retroiluminado, Bluetooth e por algum motivo guarda layouts na Nuvem™. Provavelmente usa Grafeno™ pra isso.
O custo é bem mais acessível — US$ 199,00 na pré-venda. Não sei se o interesse se manterá com os US$ 350,00 do preço normal sugerido.
Só há um problema nisso tudo: você não digita olhando para o teclado. Você usa memória muscular, seu sistema motor sabe onde a tecla está. Não importa o desenho, você vai aprender que a tecla de avançar frame é a “>” e vai utilizá-la sem olhar. Seu trabalho será feito de forma tão eficiente com o Sonder quanto com um teclado convencional.
Tentar decifrar ícones monocromáticos em uma tecla de meio centímetro quadrado é muito, muito menos eficiente que abrir um HELP e descobrir se R é Radar ou Lança-Foguetes.
Fonte: Gizmag.