Carlos Cardoso 8 anos atrás
Se há UM componente que você pode trocar e vai dar um ganho considerável de performance no seu computador é o HD. Abandonar o disco rígido convencional em prol de um SSD é algo de que ninguém na História da Humanidade jamais se arrependeu.
SSD é o caminho a verdade a luz e a vida. Vale cada centavo, além de atender à regra de Arthur Clarke de que uma máquina não pode ter qualquer parte móvel. Só isso já garante uma durabilidade muito maior.
Claro, há boatos e histórias de terror de limites de gravação, desgaste dos componentes eletrônicos, mas uma pesquisa informal do Tech Report mostrou que não é assim que a banda toca. Os discos (ok, o nome não faz mais sentido, mas pegou e já era) superaram muito a vida útil estimada (e prometida).
O primeiro a morrer foi um HyperX morreu com 728 TB escritos. Depois veio foi o Intel, mas por causa de uma segurança interna que condena o disco depois de um certo número de dados escritos. O valor? 750 terabytes.
Os discos estão sendo submetidos a um regime de gravação de dados contínua, stress total. Outros morreram, mas um Kingston HyperX 3K e um Samsung 840 já passaram de DOIS PETABYTES de dados gravados.
O autor da pesquisa tem logados nos SSDs de seu desktop menos de dois terabytes de transferências, nos últimos dois anos. Isso é uma ordem de magnitude menor do que a quantidade de dados que os SSDs aguentaram antes de morrer (ou melhor, ainda não morreram).
É óbvio que nenhum SSD vai estar funcionando em 3014, e um SSD de 240 GB em mil anos será tão avançado (e útil) quando um papiro é hoje, mas é bom ver que o equipamento aguenta a paulada. Bem diferente dos CDs e DVDs, que juraram durar 100 anos e com 4 ou 5 estão descascando. Perdi vários backups importantes e material educativo vintage por acreditar na durabilidade dos CD-Rs.
Portando, vale a regra dos HDs também pros SSDs: se você comprar e ele não queimar na primeira semana, provavelmente vai durar bastante. No caso dos SSDs, bem mais.
Fonte: EG.