Dori Prata 10 anos atrás
Todo ano é a mesma coisa. Enquanto um grupo de jogadores aguardam ansiosamente o lançamento de um novo Call of Duty, outro se prepara para atacar a série da Activision, acusando-a de falta de inovação e de trazer a mesma mecânica reciclada em novos cenários. Mas de quem seria a culpa por esses frequentes lançamentos? Dos estúdios que trabalham no game ou dos consumidores, que continuam comprando todas as versões? Pois quem parece ter a resposta é Eric Hirshberg, CEO da editora.
“A cadência de lançamentos parece ter encontrado um bom equilíbrio em relação ao apetite das pessoas. Existe demanda e empolgação a cada lançamento, então as pessoas jogam ao longo dos anos. Hoje temos nossa maior comunidade de jogadores. No momento há mais pessoas jogando o Call of Duty do que nunca, o que é extraordinário para uma franquia que está por aí há tanto tempo, porém, não consideramos nada garantido.”
Com o desenvolvimento de cada ano sendo alternado entre a Treyarch e a Infinity Ward, Hirshberg disse acreditar que este modelo é ideal para a criação dos jogos, pois além de lhes dar o tempo necessário, permite que a criatividade dos profissionais envolvidos dê origem a experiências diferentes, mas que mantenham o DNA da franquia, sem falar na, segundo ele, concorrência saudável mantida pelos estúdios para saber qual fará o melhor CoD.
Como o último Call of Duty que comprei e joguei para valer foi o primeiro Black Ops, não posso dizer com certeza como está sendo feita essa evolução, se é que ela existe, mas penso que seria muito bom se a Activision tivesse outro FPS de peso para fazer sombra ou mesmo superar a poderosa franquia, e quem sabe o Destiny não consiga preencher esta lacuna.
Fonte: Eurogamer.