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Agora vai: células de combustível chegando ao mercado doméstico em 2014

Redox Power Systems planeja lançar próximo ano células de combustível do tamanho de lava-louças que custariam 90% menos do que as atualmente disponíveis, sendo voltadas ao mercado doméstico.

11 anos atrás

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As células de combustível não são uma idéia nova. Criadas no século XIX, só se tornaram práticas com o programa espacial, quando a NASA desenvolveu versões para o Projeto Gemini, depois Apollo, e vários outros.

Em essência elas são o mesmo que uma bateria: convertem energia química em energia elétrica, mas diferem das pilhas tradicionais em alguns aspectos:

  • Elas não sofrem desgaste apreciável;
  • Não armazenam energia;
  • Produzem continuamente, se alimentadas com combustível;

Dependendo da tecnologia, uma célula de combustível pode liberar água, como subproduto, calor, ou mesmo nada.

Elas não são amplamente usadas no mercado doméstico por causa do custo e da logística. Todo mundo ter um sistema de geração em casa aumenta em milhões de vezes o número de possíveis pontos de falha do sistema.

No mundo industrial, hospitais e instalações militares usam células de combustível como geradores de emergência, e a Alemanha tem até um submarino movido por elas.

Promessas de células de combustível para equipamentos pequenos sempre existiram, tenho quase certeza de que já escrevi aqui sobre um equipamento que carregaria celulares com cartuchos de metanol, mas esse projeto da Redox Power Systems parece que finalmente vai chegar lá.

Eles anunciaram O Cubo, uma célula de combustível para uso doméstico e pequenos negócios utilizando gás natural.

O pessoal da Redox alega ter conseguido uma redução de 10x no custo e um aumento de 10x na eficiência, tornando O Cubo essencial para casos de desastres naturais, quando a energia externa é cortada. Ao contrário de geradores ele não precisa de manutenção, óleo, não engasga e enquanto houver gás, continuará produzindo 25 kWh de energia.

Bom demais pra ser verdade? Claro, eles sempre exageram nas alegações de eficiência, mas mesmo com metade da eficiência prevista, é muito melhor do que depender de lanternas e geradores movidos a diesel. Com a vantagem que o calor gerado pela reação pode ser canalizado para o sistema de aquecimento da casa, tornando tudo mais eficiente ainda.

Fora que o negócio é danado de bonito. Devia se chamar iCell.

Fonte: Forbes.

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