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Microsoft contribui com 20K linhas de código para o... Linux?

15 anos atrás

Isso está muito divertido. Existem dois mundos Linux, basicamente. O dos desenvolvedores e empresas que o utilizam profissionalmente (e aí entram quitandas como a Nokia, Intel, IBM, Novell, Oracle) e os freetards, que não contribuem nada, não produzem nada e acham o máximo quando criar scripts em PHP de 150 linhas.

O 1o Mundo está atrás de soluções, e as produz. O segundo se contenta com os chiliques. Por isso devem estar arrancando as orelhas de seus pinguins de pelúcia (única companhia nas noites frias, maldita webcam que não funciona no Linux) com a notícia: Pela primeira vez a Microsoft fez uma contribuição direta ao Kernel Linux.

Foram 20 mil linhas de código. Três device drivers. Motivo da contribuição? Pragmatismo. Precisam que seus clientes estejam satisfeitos, e como uma das estratégias do Careca do Mal é o mercado de virtualização, nada mais justo que tudo que rode sob o Hyper-V rode bem, e rápido.

Os drivers possibilitarão ao Linux rodar virtualizado no Hyper-V em modo enlightened, acessando os mesmos drivers otimizados disponíveis para as versões virtualizadas do Windows Server. Quem ganha? Empresas que usam ambientes híbridos e precisam de performance em seus Linuxes virtualizados, os vendedores de distros que passarão a poder propagandear que são otimizadas para o Hyper-V e a Microsoft, que garante mais satisfação para quem roda o Hyper-V.

Os drivers virão em blobs, binários fechados com proibição de engenharia reversa e--- fale a verdade, se você é um freetard ficou sexualmente excitado, não? Então cortando seu barato: Os drivers foram disponibilizados em GPLv2, fonte liberado. Desculpem, conspiradores.

Neste link Tom Hanrahan, do Centro de Tecnologia Open Source da Microsoft responde a uma entrevista explicando os detalhes do que foi liberado.

Fonte: Channel 9, dica do Jacques.

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