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IE6: menos de 5% de participação nos EUA e Europa, ainda insistente em outros países

Marketshare cada vez menor do Internet Explorer 6, mas que ainda assusta para um navegador de uma década, principalmente nos continentes africano e asiático.

14 anos atrás

[OH HAI! Meu nome é Alexandre Franco, tenho 17 anos, ainda curso o Ensino Médio e sou mais um estreante do Meio Bit, talvez o mais jovem deles. Também contribuo com o WinAjuda e com o ex-Campo Minado (agora Continue »). Meu foco será Microsoft e espero, sobretudo, não ter gastado mais tempo fazendo e refazendo essa minúscula apresentação que escrevendo o post.]O ícone da resistência.

Com o grande número de vendas do Windows 7 mesmo num cenário de crise econômica, o Internet Explorer 8 pegou carona e aumentou pra valer seu marketshare nos últimos meses. O Internet Explorer 6, porém, parece ser blindado com formol e não se sente ameaçado por novas versões em plena ascensão, muito menos desaparece com os milhares de “tiros” anti-IE6 dados por comunidades aí afora.

A morte ainda lenta do sujeito é observável através do StatCounter, serviço que analisa a tendência de uso de diversos aplicativos e sistemas por toda a internet. Nos últimos 12 meses nos EUA, o IE6 pulou de “invejáveis” 11,5% para ainda altos 4,7%. Dentre as diversas explicações para o seu uso ainda considerável, a mais difundida é a de empresas que possuem sistemas internos web-based feitos anos atrás, mas tão consolidados, sólidos e funcionais no velho navegador que algumas delas nem pensam em atualizá-los.

A justificativa é válida, pelo menos deste lado do planeta. Na Ásia, faz pouco tempo que o IE8 passou seu antecessor, e na África, o ancião da Microsoft ainda domina. Neste caso a desinformação, somada à casualidade com que muitos dos habitantes desses continentes acessam à internet e máquinas antigas, é a explicação mais válida. Web designers desses continentes ainda precisam de uma dose extra de aspirina e café.

Participação dos browsers, no Brasil.

Participação dos browsers, no Brasil.

No Brasil, bem como no resto da América do Sul, a tendência mundial é seguida. Com marketshare ligeiramente maior (8%) do IE6, a presença do Google Chrome por aqui é umas das maiores em relação a outras regiões (cerca de 11%), e numa subida que já conseguiu conter a do Mozilla Firefox. Vale destacar também que em nossas bandas a presença do Safari é nula (estonteantes 0,6%) em comparação a outros países, mesmo com uma participação da Apple por aqui nem tão fraca assim e uma versão estável do navegador para Windows.

Com um uso ainda maior que o do Opera (na média mundial, abocanha cerca de 2%), o IE6 resiste apenas como um zumbi nas empresas e em alguns netbooks que ainda acompanham o Windows XP. Agora você já pode abandonar sua campanha contra o velhinho; é hora apenas do saudosismo e da resistência contra as abas existir.

Fonte: Electronista.

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