Bandai Namco anuncia morte do Rise of Incarnates
Lançado em junho deste ano, o jogo free-to-play Rise of Incarnates não fez o sucesso que a Bandai Namco esperava e por isso seus servidores já serão desligados.
Dori Prata 8 anos e meio atrás
2015 não tem sido um bom ano para os fãs da Bandai Namco, pelo menos não no que se refere aos jogos que a empresa distribui gratuitamente. Pouco mais de um mês após anunciar que o Soul Calibur: Lost Swords deixará de existir, a editora soltou um comunicado no Steam informando que o mesmo acontecerá com outro de seus títulos free-to-play, o Rise of Incarnates.
Revelado em abril do ano passado, o jogo de luta despertou o interesse de algumas pessoas por fugir do lugar comum e nos colocar em grandes arenas onde podíamos nos mover para qualquer lugar, com os lutadores sendo serem humanos dotados de enorme poder. No entanto, nada disso parece ter sido o suficiente para torná-lo financeiramente viável.
“Lamentamos muito informar a todos o usuários sobre o encerramento do Rise of Incarnates,” lamentou a empresa. “Oferecemos nossos sinceros agradecimentos a todos que apoiaram o jogo. Manteremos os servidores abertos até 15 de dezembro de 20015, então por favor continuem aproveitando o Rise of Incarnates até o seu fim.”
Sendo assim, a moeda que podia ser adquirida com dinheiro real já deixou de ser oferecida, mas aqueles que ainda tiverem algum crédito em suas contas poderão gastá-lo enquanto o jogo estiver online. Além disso, todos os personagens foram liberados gratuitamente e os preços dos itens vendidos no jogo sofreram uma grande redução.
Isso quer dizer que este poderia ser um ótimo momento para conhecermos o Rise of Incarnates e ver se sua morte merece realmente ser lamentada, mas com tanta coisa na fila para ser jogada, será que vale mesmo a pena dedicar algumas horas a algo que em breve deixará de existir?
Bom, o fato é que este caso serve para mostrar mais uma vez que o modelo free-to-play não é algo tão fácil de ser explorado quanto muitos imaginam e acho que um título de uma grande empresa durar apenas seis meses no mercado deixa isso bem claro.
