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Linux embarcado: mais do mesmo

16 anos atrás

Talvez vocês tenha notado meu desaparecimento. Foi por uma boa causa. Aquele meu sistema embarcado conseguiu, finalmente, conversar com o mundo via TCP/IP.

"Poxa... mas o GNU/Linux® já tem a pilha TCP pronta, cadê a dificuldade?". Pois é, Flipper... o mundo embarcado não é assim preto e branco. Na verdade, costuma ter 16.777.216 tons de cinza... entre o processador escolhido (um ARM, lembram-se?) e o conector RJ45 existe mais coisa do que imagina a nossa vã filosofia. Há desde fabricantes que não liberam bons manuais até códigos defeituosos, passando por placas de circuito impressas mal feitas.

Imaginem o cenário: você montou o protótipo, a coisa não funciona. Mas você não tem certeza se o problema está no software, no hardware ou nos dois. Sentiram o tamanho da encrenca? Foram quatro semanas e três pessoas "full time" até a solução final.

Bem, onde quero chegar? Em lugar algum. Só mostrar a vocês o resultado de alguns dias de experimentação:

Imag006.jpg

Imag007.jpg

Reparem nos "recursos técnicos": protótipo é assim mesmo. Parece pouco, mas acreditem, foram horas de trabalho, pesquisa e daquela arte oculta de adivinhação, também conhecida como "leitura de manual". Ah sim! São duas placas, montadas uma sobre a outra. Reparem que o estagiário soldou os leds para dentro!

Outra coisa que vale a pena comentar: quem é interessado na área pode ter o "gostinho" de experimentar uma plataforma de desenvolvimento, mas não quiser fazer isso remotamente, pode baixar uma versão da ferramenta de desenvolvimento da Atmel. É baseada no Eclipse e pode ser instalada no Windows (gerando código para GNU/Linux®).

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