Carlos Cardoso 7 anos atrás
Antigamente a gente dizia que se a Microsoft só fizesse hardware seria a empresa mais amada do planeta. É verdade. Os mouses são excelentes, os teclados são topo de linha, os joysticks eram ótimos e só ouço elogios pros controles do Xbox.
O segredo da Microsoft é a persistência. Como O Rei do Castelo do Pântano, ela constrói, não dá certo, constrói outro, não dá certo, até que um dia, bingo! Surge um produto excelente. No caso do Surface vários protótipos foram abortados, alguns quase em pré-lançamento, mas quando o Surface original chegou ao mercado, em 2012, a recepção foi bem positiva.
A grande sacada foi o Surface RT, o boi de piranha pra aplacar todo mundo que dizia que a Experiência Windows Completa em um tablet era desnecessária, que queriam algo simples como o iPad, etc. As pessoas viam o potencial e a capacidade do equipamento, e começavam a reclamar que, poxa, seria bom se rodasse tudo do Windows afinal.
A versão não-RT rodava, e o pessoal partiu pra grosseria, como ligar 2 monitores Full HD e um 4K no Surface.
Hoje os números comprovam que o Surface pegou. No último trimestre as vendas do Surface atingiram a marca de US$ 926 milhões. Um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado, que foram de meros US$ 672 milhões.
Detalhe: a versão mais recente do Surface foi lançada em outubro. De 2015. São 38% de aumento em um hardware com um ano de idade, às vésperas de um lançamento da versão atual.
Mais ainda: segundo nosso indiano favorito as vendas para mercado corporativo, em pacotes de 500 ou mais unidades aumentaram em 70%. Pelo visto na hora H a idéia de thin client não se mostrou tão atraente.
Convenhamos, adoro meu iPad mas não dá para competir com este Rolls Royce:
The New Microsoft Surface Book
Fonte: Engadget.