Dori Prata 7 anos atrás
O que mais tem deixado as pessoas empolgadas em relação a chegada da realidade virtual nos games é como essa tecnologia poderá aumentar consideravelmente a imersão, pelo menos na teoria fazendo com que o usuário de um HMD sinta-se como se estivesse dentro do mundo criado pelos estúdios.
Na verdade, essa imersão poderá ser tão grande que o órgão de classificação etária da Europa, o PEGI, está estudando alterar o seu método de avaliação, principalmente para os títulos que explorem elementos de terror e/ou medo.
“O PEGI deverá examinar a próxima onda de produtos de RV usando o atual questionário, mas se reserva no direito de reavaliar alguns elementos,” explicou Dirk Bosmans, diretor de operações da entidade. “Mais especificamente, o critério em torno do medo (atualmente avaliado como PEGI 7) e horror (como uma assustadora imagem não-violenta, atualmente avaliada como PEGI 12) — uma vez que uma quantidade maior de produtos chegar ao mercado no próximo período de tempo.”
A declaração vem pouco depois de Shuhei Yoshida, chefe do Sony Worldwide Studio, dizer que na Paris Games Week que certos games quando aproveitados com o PlayStation VR poderão causar algum trama nos jogadores e se a princípio o comentário foi encarado por alguns como uma forma de marketing, a preocupação do PEGI serve para mostrar que a realidade virtual é “coisa séria”.
Pois na minha opinião, essas pessoas não estão exagerando e mesmo sabendo se tratar de um extremo, peguemos como exemplo o Outlast. Se um jogo como este já é extremamente assustador quando jogado da maneira normal, imagine como o medo poderia ser potencializado ao utilizarmos um dispositivo de realidade virtual. Tudo bem, este é um título que já é recomendado apenas para adultos (corajosos), mas como uma criança pode se assustar até mais facilmente, acho justa a preocupação da indústria e dos órgãos responsáveis.
Fonte: MCV.