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Pycon 2008

15 anos e meio atrás

A IV Pycon Brasil ocorreu nos dias 18, 19 e 20 deste mês. Como eu precisava entregar parte de um projeto literalmente para ontem, só tive tempo de respirar hoje.

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Antes de continuar com o artigo, vou me apresentar. Sou formado em Ciência da Computação e estou terminado pós-graduação de Gestão de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas. Conheci Python no último semestre da graduação enquanto fazia o TCC usando Qt4 em C++. Depois da faculdade trabalhei um pouco com e-commerce e ASP 6, ao mesmo tempo que fui lendo tutoriais e a documentação sobre Python, Zope/Plone e um pouco mais tarde sobre Django. Atualmente ainda trabalho com e-commerce e o sistema “legado” em ASP, porém também estou fazendo sites e portais utilizando Django. Estive presente no oitavo e nono FISL e a Pycon do ano passado. Na medida no possível participo dos eventos do Grupo de Usuários Python do Estado de São Paulo (Grupy-SP) como palestras em faculdades, bugdays e encontros em livrarias, bares e restaurantes. Já ministrei dois mini-cursos introdutórios de 12 e 8 horas, com 4 e 15 pessoas respectivamente.

Voltando ao assunto: o evento foi hospedado na Universidade Veiga de Almeida no Rio de Janeiro. Claramente, a Pycon cresceu em relação ao ano passado, pois estavam presentes dois convidados do exterior: Bruce Eckel e Alexander Limi, com direito a tradução simultânea. E foi iniciada uma tradição de sempre convidar um criador de outras linguagens (neste ano foi a Lua). Também não me lembro de ter ouvido o reitor ou outras pessoas da faculdade terem falado “Phyton”, como aconteceu em Joinville ano passado.

A maioria das palestras do primeiro dia foram introdutórias, com destaque para aquelas sobre: “Jogos desenvolvidos com a ajuda de Python”, de Andrews Medina, “Uso de decorators” de Dorneles Tremea, “Why I love Python” de Bruce Eckel, “App Engine” de Ricardo Bittencourt e “Python no lugar de shell script” de João S. Bueno.

No segundo dia, as palestras ficaram muito mais técnicas. Roberto Ierusalimschy, criador da linguagem Lua, falou de sua evolução desde o começo até os dias de hoje. Osvaldo S. Neto apresentou o uso de Python em diversos dispositivos portáteis como celulares Nokia S60 e internet tablets. Adenilson Cavalcantti apresentou o Amora, seu projeto open-source para celulares Nokia controlarem apresentações via bluetooth, com direito a thumbnail do slide na tela do celular.

Não pude estar presente no terceiro dia, com muitas palestras variadas como Python e Lego de Tatiana Al-Chueyr Martins, Python no motorola ROKR Z6 de Henrique Pereira, ligação com C de Luiz Irber Junior e Django em sites de alto tráfego de Leandro Zanuz e Jeronimo Zucco.

Durante o evento também ocorreram mini-cursos, por exemplo: “Criando Plug-ins em Python para o GIMP” por João S. Bueno e “Introdução ao Python” por Luciano Ramalho.

O segundo encontro anual e nacional para a comunidade Python é o FISL, onde os organizadores e idealizadores do Pycon se encontraram todos os anos antes da primeira Pycon. Também existem grupos regionais de cada estado, como o grupo de São Paulo que se reúne mensalmente.

Ano que vem tem mais, provavelmente em São Paulo ou algum estado no nordeste. Espero todos lá!

Agradecimentos ao Marcellus, por me convidar para escrever este artigo.

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