Emanuel Laguna 3 anos atrás
Melhor prevenir que remediar e quando falamos no novo coronavírus a prevenção é, por enquanto, o único remédio. Enquanto governos e prefeituras permitem (precocemente?) algum nível de reabertura do comércio, uma das maiores empresas de tecnologia prefere fechar-se ao máximo, redobrando o cuidado contra a pandemia da terrível COVID-19. É o caso da Apple.
Loja física da Apple no Village Mall (RJ), foto: Apple Brasil
Por enquanto, a terra natal da Maçã de Cupertino ainda consegue ser líder em número total de casos e óbitos. Mesmo assim, para agradar o lobby a economia local e tentar parar o crescimento do desemprego nos Estados Unidos, em algumas regiões foi permitida a reabertura de setores não-essenciais.
Infelizmente, o resultado de tal decisão não foi lá dos melhores: o estado da Flórida, por exemplo, registrou durante a semana passada um novo recorde de contaminação por coronavírus: somente neste domigo (28/06), a Flórida conseguiu ter mais novos casos diagnosticados de COVID-19 que o continente europeu somado (considerando novos casos contabilizados nas últimas 24 h). Ao perceber tal crescimento, a Apple simplesmente voltou a fechar 14 de suas lojas físicas naquele estado.
Se você, brasileiro, por algum motivo foi buscar refúgio na Flórida e, para capturar aquela selfie cafona em frente a um fast-food local, precisa comprar um novo iPhone desfrutando do atendimento especializado da própria Apple, saiba que apenas 2 das 18 lojas físicas da Maçã continuam abertas naquele estado norte-americano, em Jacksonville e Sarasota.
Voltando à barbárie nossa de cada dia, as duas lojas físicas (oficiais) da Apple no Brasil continuam fechadas desde… basicamente o início da pandemia de COVID-19 por aqui. Aparentemente sem previsão de reabertura. A empresa simplesmente não liga se o shopping onde a sua loja física se encontra já reabriu. E faz o certo.
Fonte: Bloomberg via TechCrunch.