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Moto E: Motorola aposta em hardware básico com preço baixo

O Moto E, novo aparelho de entrada da Motorola vazou na FastShop antes do lançamento, e se mostrou um smartphone sem muitos atrativos, mas que deve custar bem barato. Será que vale a pena?

10 anos atrás

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O novo smartphone da Motorola, e o primeiro a ser lançado depois da venda para a Lenovo, é um aparelho de entrada, que foi feito sob medida para mercados emergentes como o nosso. O hardware é o mais simples possível, mas mantendo a usabilidade, com tela de 4,3"; processador Snapdragon dual-core de 1,2 GHz e apenas 4 GB de capacidade, além de 1 GB de RAM. Assim como o Moto G, ele é Dual SIM.
proposta aqui é ter algo bem barato e básico mesmo, um smartphone no limite do termo, mas mantendo a usabilidade, e permitindo que pessoas de baixo poder aquisitivo tenham um aparelho (minimamente) decente.

O Lucas do Tecnoblog deu uma de Sherlock, e não só descobriu o aparelho sendo escrutinado pela ANATEL no mês passado, mas também deu o furo (foi mal, Lucas) do aparelho vazado pela FastShop ontem. A loja online já apagou o conteúdo, não sem antes entregar o serviço completo do Moto E.

O smartphone roda Android 4.4 KitKat e tem 3G e Wi-Fi, mas não tem câmera frontal, o que para muitos pode ser um erro fatal nesses tempos de selfies. Não vi nenhuma menção a Bluetooth 4.0, mas o aparelho deve ter. A câmera traseira é bem básica, apenas 5 megapixels e sem Flash. Pesando 140 gramas, o Moto E chama a atenção pela espessura de 12,3 mm; bem maior que os 11,6 mm do Moto G.

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Então o Moto E é um aparelho quase sem atrativos, certo? Errado, pois ele tem um ponto forte, que é o preço. Embora o preço da versão vazada pela FastShop seja R$ 548,74; este modelo tem TV digital e vem com duas capas traseiras coloridas, e uma versão básica pode (e deve) custar bem menos, ou mais ou menos uns R$ 400, valor que pode cair mais em promoções, o que significa que o seu sucesso é praticamente garantido, assim como aconteceu com o Moto G.

No final das contas, o Moto E é uma versão (bem) piorada do Moto G, mas está tudo dentro do cronograma, e a empresa não se envergonha e nem tenta esconder este fato. Eu espero mais da nova “Motorola by Lenovo” do que uma reciclagem de ideias, por melhores que elas sejam, mas a verdade é que ainda não dá para criticar eles por isto, pois ainda não houve tempo hábil para a empresa lançar um projeto 100% desenvolvido sob a nova direção. Aguardamos o próximo!

Fonte: TB e PA.

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