Carlos Cardoso 7 anos atrás
No dia primeiro de agosto de 1981 a MTV inaugurava sua transmissão com o clipe Video killed the radio star, do Buggles. Eram tempos diferentes, onde realmente achávamos que o rádio iria acabar. Hoje o rádio continua a existir, mas a TV está ameaçada.
Empresas como a Netflix e a Amazon ameaçam o modelo tradicional, o próprio conceito de espectador passivo está acabando. Não é mais tão simples passar qualquer porcaria pois o sujeito não quer se levantar e perdeu o controle remoto.
Hoje a decisão de escolher conteúdo está mais que nunca na mão do espectador. Ele decide quando e ONDE vai assistir TV. Mais ainda, ele está abrindo mão do próprio aparelho, em prol de celulares e tablets.
Sim, a forma como consumimos o conteúdo televisivo está fazendo com que mais e mais pessoas abandonem o aparelho, e nem são aqueles hipsters comunistas que enchiam a boca “na minha casa não tem televisão”, enquanto procuravam mostras de cinema de países sem luz elétrica ou água encanada.
Os dados são bem interessantes. A pesquisa é do Departamento de Energia dos EUA: em 1997 só 1,3% das residências americanas não tinham uma TV. Esse número se manteve até 2009. Em 2015, com a internet já implantada, ele subiu para 2,6%. O número casas com 3 ou mais aparelhos aumentou até 2009, com a constante queda de preços, mas em 2015 caiu de 44% para 39%.
Disso tudo só me preocupa uma coisa: quando as pessoas pararam de gostar de telas grandes?