Bruno Alves 16 anos e meio atrás
Não, este artigo não é sobre futebol.
Enquanto o RedHat se consolida com uma liderança expressiva no ambiente corporativo, com larga vantagem em relação aos demais concorrentes e o Ubuntu vem se destacando no ambiente desktop, uma distribuição vem crescendo bastante em adoção nos dois segmentos de forma quase silenciosa.
Com várias inovações em ambos os segmentos o SuSe vêm despontando como a segunda opção em diversas analises sobre Linux na Internet.
Na versão desktop o SuSe aposta suas fichas no KDE e no XGL.
Independente do mérito de cada gerenciador o KDE é muito mais confortável para usuários com origem no Windows do que o Gnome (que é mais confortável para usuários MAC e *nix).
E o XGL (criado pela Novell) apresenta uma nova forma de utilizar o computador, mais agradável e que proporciona um grande aumento de produtividade (depois que você para de brincar com ele).
Seu gerenciamento centralizado se baseia no “tudo em um” YAST, é um ambiente bastante simples mesmo para usuários que só querem utilizar o computador.
Não é tão simples como o Ubuntu, mas chega bem perto e com os dois itens acima, tem grandes chances de aumentar sua participação junto ao usuário doméstico.
Já para o mercado corporativo o SuSe Enterprise aposta na virtualização como seu ponto forte.
Em um ambiente que onde uma carinha bonita no máximo pode levar a uma promoção, recursos são fundamentais e para combater um peso pesado apoiado pelas maiores empresas de hardware e certificado para execução de diversos aplicativos corporativos e de missão critica, nada melhor que atacar em um terreno que o adversário tem poucas opções.
Com os servidores cada vez mais poderosos e mais baratos, usar um único hardware para executar diversas tarefas é uma opção bem atrativa, pois reduz bastante o custo total de propriedade e facilita a manutenção.
Usando a tecnologia da XenSource o SLES já vem pronto para rodar vários servidores em um.
Só o tempo dirá por quanto tempo o SuSe se manterá na posição de vice e se algum dia sairá dela, já que seus concorrentes não estão parados.
O Ubuntu já começa a preparar sua versão servidor e continua o acelerado desenvolvimento da versão desktop.
A RedHat, por sua vez aposta na solução integrada com o JBoss adiquirido pela mesma e promete soluções de virtualização para versão 5 do RHEL.
Essas disputas prometem e quem sai ganhando são os usuários (corporativos e domésticos) com soluções cada vez melhores, mais baratas e mais simples.