Carlos Cardoso 13 anos atrás
Graças ao Terrorista da Cueca o mundo voltou a se preocupar com ataques suicidas em aviões. Uma das tecnologias envolvidas são os scanners de corpo inteiro, que utilizam ondas de rádio de alta frequência ao invés de raios-x para gerar imagens do corpo dos passageiros, sem as roupas.
EM TEORIA a imagem gerada seria de baixa definição, e pararia na roupa de baixo. Na prática a resolução é melhor do que isso, e dá para ver detalhes da genitália desnuda, como neste vídeo de demonstração que você não deve clicar.
Isso gerou outra preocupação: e a professorinha? as crianças? Como ficam as Leis que impedem a geração de imagens de crianças nuas, semi-nuas ou em poses sugestivas?
Na Inglaterra as Leis são tão duras que mesmo “pseudo-imagens” são proibidas. (isso mesmo, nada de mangás de Loli) Por isso os testes com scanners (que custam uma baba, mais de US$120 mil) só foram adiante quando as autoridades do Aeroporto de Manchester aceitaram limitar os scans a maiores de 18 anos.
Agora no Canadá decidiram que menores também não serão escaneados. Especialistas de segurança estão subindo pelas paredes, afinal terroristas dimenor não são realmente raros, e em todo caso fica aberto o caminho Achmed (se vivo fosse) pegaria emprestado uma sobrinha (lá não valem grande coisa mesmo) encheria a burkinha dela de C4 e passaria serelepe pelos scanners de segurança.
A cereja do bolo entretanto é que além das crianças estão preocupados com as… celebridades. Há medo de que imagens de famosas peladonas caiam na rede.
Os fabricantes e autoridades dizem que as imagens não são armazenadas, mas é óbvio que são, até para fins legais.
Minha maior preocupação e solidariedade fica com os agentes de segurança. A Vida Real não é como naquele quadro do Zorra Total com a boazuda tirando a roupa no detector de metais. Esses corajosos homens da Lei irão passar o dia inteiro vendo viajantes comuns como eu e você peladões girando na tela do computador.
Se isso não criar toda uma geração de homens-bomba, nada mais criará.
Fonte: Winnipeg Free Press e Telegraph