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Pentax K7 no Dpreview: eu quero uma

14 anos e meio atrás

Tirando todo o lado maluco que a empresa vem assumindo com suas câmeras coloridas, não podemos negar que a Pentax é a fabricante de câmeras fantásticas. O motivo de não ter migrado para as câmeras da Pentax quando comprei minha primeira digital foi a dificuldade de encontrar as câmeras e lentes no Brasil, justamente o motivo que a torna uma marca com pouca expressividade no Brasil ainda hoje (mesmo caso da Olympus). Ainda tenho boas lembranças de minha K1000 e da MZ50. Quando a empresa lançou a K10D, câmera mais encorpada e voltada para o amador avançado, quase me arrependi amargamente de não ter apostado na marca por conta de algumas pequenas dificuldades. Sempre disse que ela era a câmera quase perfeita. Depois vieram a K20D e agora temos no mercado a K7, câmera que pode não fazer muito sucesso por aqui, mas vem sendo badalada nos principais sites voltados para fotografia ao redor do mundo. Agora é a vez de o Dpreview publicar o seu review completo do equipamento.

Mas, o que a câmera tem de bacana para me derreter todo? Muita coisa, embora várias características sejam encontradas tranquilamente em outros equipamentos, não podemos esquecer que foi a Pentax (e a Olympus) que inventou e colocou em prática várias delas. Para começar, a câmera é construída em liga de magnésio e possui o esqueleto interno todo feito em metal. Muito mais resistência para a sua câmera, além de um peso bem equilibrado. A câmera vem com o novo sensor CMOS de 15 megapixels e com 4 canais de leitura de dados (os antigos possuíam apenas 2 canais), totalmente vedada contra água, sistema de limpeza de poeira no sensor, visualização de 100% no viewfinder ótico, saída HDMI e capacidade de fazer filmes em alta definição (1080/720 pixels) e, embora simples, mas uma coisa que acho muito útil, uma luz auxiliar para o autofocus. Também não podemos esquecer o modo HDR que possui três possibilidades distintas de disparo.

Mas, o importante em tudo isso, fora as comodidades da tecnologia, é a qualidade de imagem e funcionalidade dos recursos. A análise do Dpreview gerou uma longa lista de pontos positivos e uma pequena lista de pontos negativos. Do ponto de vista positivo podemos ressaltar as características de uma câmera semi-profissional em um corpo compacto e resistente; boa ergonomia e conforto da empunhadura (característica básica da empresa); boa qualidade de gravação de vídeo; qualidade decente da lente do kit (tanto ela quanto o corpo da câmera possuem selos ambientais); três fotos em seqüência para a captura dos HDRs; tomada para microfone externo; conversor de RAW na própria câmera; diversas possibilidades de ajustes da imagem e a correção de distorção e aberrações cromáticas ao se utilizar das lentes DA e FDA. Como pontos negativos, o que é mais relevante em minha opinião, é a quantidade de ruído um pouco maior do que na concorrência (as más línguas dizem que é por causa do sensor fabricado pela Sony), autofocus mais lento se comparado com as câmeras da concorrência e o modo HDR que só funciona com arquivos JPEG.

Na conclusão geral, o Dpreview é claro: “A Pentax K7 consegue combinar excelente qualidade de construção, opções completas de personalização, excelente ergonomia e funcionalidades em um corpo compacto. Isso a torna uma alternativa mais viável para quem quer trabalhar com equipamentos semi-profissionais e ainda deixar um espaço livre na bolsa”. A Pentax k7 pode ser encontrada a venda por um preço médio de US$ 1.100,99.

 

Pentax K7

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