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Só no Brasil: Armas sim, câmeras digitais, não

16 anos atrás

Cerimônia de colação de grau de uma turma de Direito, no Riocentro, Rio de Janeiro. Por uma decisão cretina, foram proibidas as câmeras digitais dos convidados, inclusive pais e familiares, obrigando todos, se quisessem fotos, comprá-las de fotógrafos de plantão. Ou burlar a segurança com um smartphone com câmera digital e zoom.

Absurdo? Continue lendo.

Uma senhora, inconformada, diz que quer tirar uma foto com o próprio filho, já vestido com beca e tudo mais. Um segurança trata ela como se estivesse tentando atacar o grupo com uma metralhadora. Por causa dos protestos de vários dos presentes, conseguiu uma única foto.

Detectores de metais e bolsas abertas, como se o Excelentíssimo Presidente da República, o Mula, estivesse lá.

Mas a melhor da noite foi um aluno, com a câmera digital da namorada no bolso. Ele foi revistado e o segurança diz que há algo metálico alí. Ele fala no ouvido do segurança, não muito baixo: "eu estou armado".

Segurança: "Ah, senhor, pode passar." Ele não pediu documentação, nome, nada, nem identidade. A ordem era apreender câmeras digitais e ninguém falou nada sobre pistolas 9mm numa colação de grau. Não quis nem mesmo ver se era uma arma mesmo e deixou o rapaz passar numa boa. Ele foi um dos mais fotografados do evento.

Alguém ainda duvida da célebre frase do cientista Albert Einstein: "Há duas coisas infinitas, o universo e a burrice humana. E eu estou em dúvida quanto o primeiro."

Update 

O rapaz não estava armado. Foi esperteza e pensamento rápido mesmo.

Fonte: Família do Bicalho

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