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Quando o uso de tecnologia estraga filmes

16 anos atrás

Ontem passou uma reprise de Hulk, um filme que está cravado na minha memória como um dos piores usos de tecnologia gráfica nos últimos anos. O fundo do poço foram os poodles-mutantes: não há como assistir aquela cena sem soltar um PQP e questionar o bom senso dos roteiristas.

Um diretor obcecado com o mundo digital é o George Lucas. Usou e abusou de tal forma em Star Wars que os dois primeiros filmes teriam sido melhor vendidos como uma animação da Pixar do que como um filme. O Episódio II é basicamente um jogo de computador não-interativo: lixo total.

O uso de computação gráfica nos trouxe mundos como o do primeiro Matrix, um divisor de águas nos efeitos especiais. Mas outro dia assisti um filme de 1995, chamado Heat (Fogo Contra Fogo em português - valeu Dennes), com Robert De Niro e Al Pacino. Nele, uma cena de fuga, após um assalto a banco. A cena é considerada um dos melhores tiroteios criados até hoje. Sem super explosões, sem gente pulando de um prédio para outro, nada. Apenas uso de câmera, efeitos especiais pirotécnicos e uma cena bem executada e escrita. Confiram:

Computação gráfica e tecnologia são excelentes e hoje nos levam a outros mundos, tanto em filmes quanto em jogos, mas o uso abusivo atrapalha muito mais do que ajuda.

Fonte: Bicalho's Memory, Hulk assistido da TNT até o poodle mutante (pqp)

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