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Nikon V1 e J1 - novas mirrorless no mercado

12 anos e meio atrás

E a Nikon finalmente colocou de forma oficial as suas duas câmeras mirrorless no mercado. E qual a primeira impressão? Elas são muito feias. Parecem câmeras de brinquedo, mas isso não pode ser levado em consideração quando falamos de qualidade de imagem. É apenas uma pequena observação. Tanto a Nikon V1 quanto a J1 estão equipadas com o mesmo sensor CMOS de 10 megapixels, porém a primeira é um pouco mais avançada. Entre outras características ela possui um visor eletrônico, enquanto que com a J1 é necessário fotografar utilizando o visor LCD.

Como já havia sido noticiado a câmera possui um fator de corte de 2,7x (muita gente achou isso estranho) e a categoria será nomeada como CX (a Nikon já possuía a FX e a DX). Os equipamentos podem fazer fotos em JPEG e RAW com 12 bits, além de filmes em alta definição Full HD com 1920x1080 pontos. Porém, os dois fatos que chamam muito a atenção são a quantidade de pontos de autofocus para comparação de fases (73) e a velocidade do modo continuo que chega a 60 fotos por segundo com foco fixo e 10 fotos por segundo com autofocus nas primeiras 30 fotos (V1) e 12 fotos (J1). Ambas as câmera possuem LCD de 3 polegadas e velocidade ISO nativo de 100 a 3200 e ISO estendido até 6400.

Ambas as câmeras estarão disponíveis juntamente com a lente Nikkor 10-30mm f3.5-5.6 VR e devem custar US$ 650,00 (J1)  e US$900,00 (V1). A diferença de preço entre as duas câmeras se justifica apenas pela V1 possuir visor eletrônico, conexão para flash externo e a estrutura interna feita de liga de magnésio, o que deve tornar o corpo da câmera muito mais resistente.

A Nikon mandou um press release para os órgãos de imprensa se vangloriando de estar fazendo história, que sua câmera é única e que vai criar novas tendências. Muitas empresas possuem o péssimo hábito de se esquecer o que já foi feito e dizer que seu produto é revolucionário. E acho que nesse caso temos um empate. A câmera vem para suprir a necessidade do mercado de câmeras mirrorless, uma coisa que não foi inventada pela Nikon e que já está no mercado há muito tempo. Porém, temos que dar crédito aos números dos pontos de autofocus, a incrível velocidade do modo contínuo, a capacidade de gravação de vídeo em super câmera lenta com 400 quadros por segundo em VGA e, principalmente, ao processador Expeed 3 que torna o processamento interno da câmera no mais rápido do mundo. Ela ganha até da Nikon D3X. E por fim cabe lembrar que, quebrando uma longa tradição, o sensor da nova linha de câmeras da Nikon não foi produzido pela Sony. Ele foi completamente desenhado e fabricado pela própria Nikon.

Várias amostras em alta definição da câmera já estão à disposição do público. O que notamos até agora é que as câmeras possuem ótima qualidade de imagem e um desempenho de processamento de dados muito alto. Talvez, apenas talvez, estejamos vendo uma nova revolução. Talvez, o mundo das câmeras compactas tenha achado a sua evolução natural. Mas, para isso, o preço ainda tem que cair muito.

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