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IPO do LinkedIn suscita a questão: estamos vivendo uma nova bolha da Internet?

LinkedIn tem IPO muito bom, ações valorizam muito e, de tudo isso, resta a dúvida: estamos prestes a presenciar uma "Bolha 2.0"?

13 anos atrás

IPO do LinkedIn.

IPO do LinkedIn. (Foto: Los Angeles Times)

Ontem o LinkedIn, a rede social profissional mais popular do mundo, abriu capital nos Estados Unidos. As ações foram oferecidas, inicialmente, pelo preço unitário de US$ 45. No auge do dia, alcançaram US$ 122, fechando o dia a US$ 94. Hoje, no momento em que escrevo essa nota, o valor já ultrapassou uma centena de dólares, está em ~US$ 102,00.

No seu IPO, a capitalização do LinkedIn bateu US$ 9 bilhões, mais que o dobro do que os executivos da empresa definiram antes da abertura do pregão — US$ 4 bilhões.

Passada a euforia, alguns críticos comentaram esses (altos) valores. A maior preocupação é que o impressionante desempenho do LinkedIn gere especulação e faça crescer uma nova bolha da Internet, trazendo de volta o pesadelo que as empresas .com viveram no início da década passada, quando houve uma quebradeira geral no Vale do Silício, demissões em massa e uma queda vertiginosa das ações. Empresas que não davam tanto lucro assim eram supervalorizadas na Bolsa e, na hora de mostrar o lucro, cadê?

O caso do LinkedIn, por exemplo. Em 2010, a empresa faturou US$ 243 milhões, dos quais só conseguiu auferir de lucro US$ 15,4 milhões. É para se preocupar?

Na onda das startups super valiosas, o Facebook desponta como o caso emblemático dessa geração. O IPO da companhia de Mark Zuckerberg deve ocorrer só em 2012 e será, sem sombra de dúvida, um dos grandes acontecimentos do ano. Hoje, há estimativas que sugerem que o Facebook valha US$ 100 bilhões. Nos bastidores, fala-se até em "corrida do trilhão", com o Facebook querendo ser a primeira empresa a quebrar essa barreira.

Meus parcos conhecimentos em economia me impedem de uma análise mais profunda desse cenário, então passo a bola para vocês, galera dos comentários: temos motivos de preocupação? As startups correm o risco de serem as vítimas da vez numa eventual Bolha 2.0? O que @MiriamLeitao tem a dizer sobre isso?

Com informações do Neowin.

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