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O seu celular pode estar matando abelhas

Pesquisa revela que a morte de abelhas pode estar relacionada com o uso de celulares.

13 anos atrás

É hora de lutar pelos seus direitos!

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O pesquisador suíço Daniel Favre fez uma descoberta preocupante para todos, mas principalmente para as abelhas. Segundo Favre, o sinal dos celulares pode ser uma das causas do desaparecimento delas.

Embora num primeiro momento a morte das abelhas possa não ter lá muita relação com os seres humanos, elas desempenham um papel fundamental no ecossistema, ajudando na polinização de diversas culturas ao redor do mundo.

Eu sinceramente não sei o impacto que o extermínio das abelhas pode ter nas nossas vidas, mas se nosso destino for tão ruim quanto o filme "Fim dos Tempos", do diretor M. Night Shyamalan, que retrata justamente os eventos pós-extinção das abelhas, estamos lascados. É pior do que ser obrigado a assistir ao próprio filme, mais "A Dama da Água".

A bem da verdade, até hoje não se sabe exatamente o que está diminuindo a população das abelhas. Fala-se em vários fatores, dentre eles o uso dos celulares. O experimento de Favre é bem específico: ele colocou celulares literalmente ao lado de colmeias e os testou em três estados: desligados, em stand by e realizando chamadas.

Enquanto em uso, o sinal de comunicação teve efeitos drásticos sobre os insetos. As abelhas são sensíveis a campos de pulsos eletromagnéticos, de modo que os celulares desorientaram elas que, por sua vez, saíram das colmeias sem rumo e, depois, não conseguiram mais voltar, morrendo por aí.

Apesar da descoberta, o estudo é inconclusivo por não representar um cenário real. Com exceção do apicultor e de um eventual Tarzan moderno que recebe pedidos de socorro da Jane pelo celular, as grandes colmeias ficam longe de celulares. Na pesquisa de Favre, os celulares, como dito, ficaram colados com as abelhas. Apesar desse detalhe, o trabalho não deve ser desmerecido, mas sim encarado como um ponta-pé inicial para estudos mais abrangentes sobre o quanto a telefonia móvel afeta a vida das abelhas.

A pesquisa, em PDF, está disponível aqui.

Via Fast Company.

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