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Microsoft, Google, Codecs e brigas de casal

13 anos atrás

Uma das grandes brigas do HTML5 é que embora o padrão defina a tag de vídeo esquece de especificar um detalhe menor, quase impeceptivel: O CODEC. Isso significa que o computador até sabe que há um vídeo a ser tocado ali, mas dependendo do formato em que tenha sido compactado, nem Jesus Luz toca, e olha que ele é DJ.

Microsoft e Apple pressionam pela adoção do H.264, mas esse exige pagamento de royalties, coisa que o Google não quer por princípios e o Firefox não quer porque são duros mesmo.

Complicando mais ainda o impasse, o Google se saiu com o WebM, versão aprimorada do antigo codec VP8, adquirido por US$124,6 milhões de dólares junto com o resto da On2 Technologies.

A briga está longe de acabar. O MPEG-LA, responsável pelo licenciamento do H.264 e que tem em seus quadros Apple e Microsoft vai contestar as patentes do WebM. Os advogados do Google acham que está tudo tranquilo, mas nunca se sabe.

Mesmo assim o pragmatismo da Microsoft continua falando mais alto. Como o que interessa para eles é consumidor feliz, viram que não havia ganho em boicotar o formato do Google. Assim, em conjunto com Redmond Google lança o preview do WebM para Internet Explorer 9!

E nem plugin é, é integração completa com o Windows Media Foundation.

Lembro uma vez que um freetard protestava contra a integração do OpenXML no OpenOffice. Dizia que por ele o OpenOffice sequer abriria arquivos de Word.

É por isso que o Google e a Microsoft faturam milhões de dólares e o freetard aporrinha o ouvido do Augusto Campos.

Pragmatismo sempre, no mundo dos negócios é a melhor opção. Por mais que até eu ache estranho o Windows Media Player vir com suporte a Ogg.

Fonte: The Register

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