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Archos 101: agora vai?

Archos anuncia Archos 101, tablet com tela capacitiva e Android 2.2.

13 anos e meio atrás

Enfim vemos tablets decentes que não o iPad sendo lançados. Por "decente", entenda com tela capacitiva e Android atualizado. Além da Samsung, que vem fazendo barulho com seu Galaxy Tab, e da LG, que promete muito mesmo, a Archos, que já tem um portifólio de produtos do gênero, também lançou seu tablet de alto nível, o Archos 101.

Archos 101: um tablet legal com Android.

Ele não lembra em nada o Archos 7 que nosso amigo @roniuj nos mostrou alguns meses atrás. Não, nada de Android velho ou tela resistiva. A nova encarnação da linha traz tela capacitiva de 10,1" e resolução de 1024x600, processador ARM Cortex A8 de 1 GHz, aceleração gráfica (3D OpenGL ES 2.0) e um punhado de portas e conexões que, hoje, qualquer netbook ostenta: USB, HDMI, Bluetooth, WiFi, webcam e acelerômetro. Nada mal.

Como a comparação é inevitável, fiquemos nos aspectos físicos e financeiros. Em relação ao iPad, o Archos 101 é mais leve (480g contra 680g), mais fino (12mm contra 13,4mm), e, o mais importante, mais barato (bem mais, aliás). Por US$ 300,00 leva-se a versão de 8 GB, e com mais US$ 50,00, a de 16 GB. O iPad equivalente, ou seja, com 16 GB e sem 3G, começa na casa dos US$499,00 — economia de US$ 150,00, suficiente para, lá fora, levar um iPod nano 8 GB com a diferença.

Ah, já disse que o Archos 101 vem com Android 2.2 "Froyo"? Pois é, mais um raríssimo caso de gadget equipado com a última versão do sistema da Google, que, por sinal, é capaz de rodar Flash.

Como nada é perfeito (só o iOS, segundo o Cardoso), o novo tablet da Archos também tem seus problemas. O teclado do Android, no modo paisagem, soa estranho de acordo com Brad Linder, do Liliputing, que teve acesso ao brinquedo. O mais grave, porém, está na loja de aplicativos. Como a Google só permite acesso ao Android Market oficial a smartphones, a Archos embutiu a AppsLib no aparelho, a qual possui a fantástica quantidade de... 5 mil aplicativos. Sozinho parece um número até razoável, mas confrontado com os 100 mil do Android Market, ou os 250 mil da App Store, não.

Um ponto neutro, até que alguém o teste mais a fundo e possa dar um veredito, refere-se à bateria. Tem boa autonomia? Carrega rápido? Ninguém sabe, ainda.

US$ 300~350 não é nem tão caro quanto um iPad, nem tão barato quanto os Android 1.5 de tela resistiva da DealExtreme. É um preço que fica na média, o que, à primeira vista, combina com o espaço no ainda vazio nicho de tablets que o Archos 101 pretende ocupar.

Fonte: Wired.

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