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Advinhe pra quê serve isso. Acertou.

13 anos e meio atrás


A sacanagem é a mola-mestra da Humanidade. Por mais que os pseudomoralistas finjam que não é, a maior parte do nosso esforço intelectual é dedicado em desenvolver técnicas para sobreviver. Por sobreviver entenda-se comer. E comer. Por isso não é de se admirar que enquanto há gente que acha que o mundo tem 6 mil anos de idade, cientistas acham um artefato provando que já existiam viúvas 30 mil anos atrás.

Toda nova tecnologia mesmo quando não é inventada tendo a sacanagem como objetivo, é apropriada por esta. Reza a lenda que Gutemberg publicava livros pornográficos, arte erótica está entre as mais primitivas pinturas rupestres e o VHS não existiria se não tivesse recebido de braços (e pernas) abertos a indústria pornô. Já a Internet, bem...

Os games não ficam atrás. Digamos que um dos motivos que me levaram a aprender Assembler Z80 foi para hackear o Samantha Fox Strip Poker (não sabe quem é Samantha Fox? Google Images com Safe Search desligado é seu amigo) no TK90X. Era mais simples do que aprender a jogar Pôker E vencer o algoritmo trapaceiro. Para dar uma idéia de como foi miserável ser geek no começo dos anos 80, esta é uma tela original do programa no ZX Spectrum, em toda sua exuberância de 8 cores e 256x192 pixels de resolução. FML.

Hoje a coisa mudou. Temos webcams, Twitcams, sexting, vídeos HD, bukkake, todas as variações possíveis e imagináveis para todos os fetiches que a mais doentia mente pode conceber.

Existe um ramo inteiro que desenvolve tecnologia envolvendo internet, apetrechos sexuais e acesso remoto, é a (não riam) teledildônica. Essa nova Ciência desenvolveu o... Mojowijo, talvez o uso mais não-autorizado da história para um controle de Wii.

O conceito é espantosamente simples. O Wiimote é um dispositivo Bluetooth. Pode ser emparelhado com qualquer computador. Então você e uma parceira (não vamos complicar isso com diversidade) instalam um software, cada um em sua máquina. Via Internet seus computadores se conectam (epa!).

Os Wiimotes de cada um são presos aos suportes de látex higienicamente concebidos pela empresa, estriados para seu maior prazer.

Acionados os Wiimotes, eles se conectam via Bluetooth com os PCs, que por sua vez estão sicronizados remotamente. Graças aos acelerômetros, é possível gravar os movimentos rítmicos, ofegantes e sensuais de um Wiimote e enviá-los para o computador distante. Lá esses movimentos são recebidos transformados e traduzidos pelo... tcharam... dispositivo vibrador que todo Wiimote tem.

Basicamente, você balança aqui, o Wiimote balança lá. Não é algo que proporcione uma movimentação suficiente para empurrar um caminhão, mas estamos trabalhando em pequena escala.

O produto está em beta fechado por enquanto, mas já dá pra seguir o fabricante no Twitter.

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