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Finalmente um robô que reconhece a 1ª Lei

Conheça EMILY, o robô salva-vidas inteligente.

14 anos atrás

  1. A robot may not injure a human being or, through inaction, allow a human being to come to harm.
  2. A robot must obey any orders given to it by human beings, except where such orders would conflict with the First Law.
  3. A robot must protect its own existence as long as such protection does not conflict with the First or Second Law. Isaac Asimov, 1942

Vários pesquisadores defendem que no dia em que um robô souber distinguir um homem de uma pedra, deverá ser programado com as 3 Leis da Robótica, de Asimov. Isso, claro, inviabilizaria o conceito de robôs de combate e boa parte da ficção científica preguiçosa, mas há outro campo onde a 1ª Lei é irrelevante: robôs de resgate.

É o caso de EMILY, sigla forçada de EMergency Integrated Lifesaving lanYard, criado pela empresa Hydronalix, da Califórnia. Hoje ela funciona por controle remoto, com câmeras e alto-falantes. Tem autonomia de 518 minutos em patrulha a 10 km/h, ou 35 minutos de operação em velocidade máxima, 80 km/h.

Em caso de afogamento, o robô é direcionado até a vítima, que é instruída a agarrar-se ao equipamento, que o trará em segurança até a margem. Isso já representa um ganho de custo e tempo, nada que os salva-vidas tenham a mão é tão rápido, mesmo cidadãos sem o preparo físico do David Hasselhoff podem salvar vidas com esse robô.

Mas não é só isso! EMILY, embora não tenha em seu corpo tanto Silício quanto a Pamela Anderson, é bem inteligente. O próximo modelo será totalmente autônomo, reconhecendo através  de sonares os padrões de um humano em condições de afogamento e partindo em auxílio, sem intervenção de operadores.

A nova versão entrará em operação ano que vem, custando pífios US$ 3.500,00 a unidade. Espero sinceramente que até lá alguém hackeie o firmware para que quando EMILY se aproxime de uma vítima fale, com a voz do Arnold "come with me if you want to live".

Para Saber Mais: PopSci.

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