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Júpiter sob Ataque Celeste

14 anos atrás

Arthur Clarke gostava de citar Asimov dizendo que o Sistema Solar era formado por Júpiter e alguns destroços. Muitos astrônomos concordam, chegam a sugerir que a vida na Terra só se tornou viável depois que Júpiter faxinou com seu campo gravitacional a maior parte dos asteróides errantes, tornando impactos ELE raros.

Só que isso foi muito tempo atrás, (quase 6.000 anos dizem alguns) e a maioria dos astrônomos apostaria a integridade retrofuricular que o Sistema Solar era estável e a época dos Grandes Impactos já havia passado. Até que em 1994 o cometa Shoemaker-Levy 9 provou de forma espetacular que esses cientistas estavam errados, ao colidir com Júpiter.

Imediatamente os cientistas declararam o cometa herético, queimaram os livros que o citaram e ameaçaram de excomunhão quem questionasse o Dogma reviram seus conceitos e passaram a observar os grandes planetas atrás de novos impactos. Descobriram que ainda eram comuns.Hoje  chegamos a um ponto onde Júpiter está se mostrando um péssimo lugar para viver se você não for um Monolito. Um impacto com energia equivalente a 100 mil armas nucleares foi detectado em 2009, e esta semana Anthony Wesley e Christopher Go, dois astrônomos amadores não só observaram como filmaram um impacto.

Para dar uma idéia do tamanho do "pontinho" que alguns leitores de mente limitada chamarão certamente de mixurica, coloquemos Júpiter e a Terra em escala:

Melhorou?

Agora o vídeo:

Pelo visto não só Júpiter foi essencial no início do Sistema Solar como ainda hoje cumpre sua função de nos proteger das ameaças cósmicas. Um papel justo para o Maior dos Deuses.

Fonte: BadAstronomy e MSNBC

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