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Blu-ray: agora com 128GB

Não se alegre: seu PS3 não vai reproduzi-lo.

14 anos atrás

Há alguns (poucos) anos, 50GB era um espaço praticamente infinito. Quase ninguém, em sã consciência, admitiria que havia uma remota possibilidade de se usar tudo isso. Mas o mundo gira, o tempo passa e a Lei de Moore age.

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Hoje, com HDs de 1TB vendidos a US$ 80,00 (lá, obviamente), a Blu-Ray Disc Association, sabendo que precisa evoluir o padrão para não correr o risco da obsolescência, lançou duas extensões (de nomes, cá entre nós, facílimos de se decorar). A primeira é a BDXL (sigla bastante óbvia), que especifica discos regraváveis de até 100GB e graváveis (apenas uma vez) de até 128GB. A “mágica” é simples: adicionar camadas ao disco, que podem ser lidas ao se variar o foco do cabeçote de leitura (“cabeçote” é coisa de leitores de fita cassete, mas vocês entenderam).

Apesar de bem-vinda, essa melhoria não será utilizada por meros mortais. O foco é a indústria, especialmente da área médica, que precisa de grandes espaços para imagens. E não, seu leitor atual não será capaz de reproduzir os novos discos. Talvez seja lançada uma versão para consumidores finais, mas isso é incerto.

Já a segunda extensão se chama IH-BD (“Intra-Hybrid Blu-Disc”). Ela prevê um disco de duas camadas: uma gravável (apenas uma vez) e outra regravável, cada uma delas com “apenas” 25GB de capacidade. A idéia é permitir conteúdo “imutável” juntamente com aquele gerado (e gravado) pelo próprio usuário.

Considerando que os discos, hoje, já são caros, melhor não pensar quanto custarão esses novos…

[via BusinessWire]

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