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10 razões pelas quais o Gimp é melhor que o Photoshop

14 anos atrás

Eu adoro esse tipo de lista. Geralmente elas são escritas levando em conta algumas características gerais sem se apegar ao objetivo final do programa ou equipamento. O Photoshop é uma plataforma completa para produção e edição não apenas de fotos, mas de uma ampla quantidade de atividades voltadas para o mundo do design. O Gimp é um editor de imagens simpático e funcional. Mas, tenho que fazer uma pequena observação aqui. Nunca usei o Gimp de maneira constante. Apenas instalei e dei uma olhada na interface gráfica, que não me atraiu nem um pouco. Porém, esse pequeno texto da Photofizz me chamou a atenção.

O autor levanta as 10 razões pelas quais o Gimp é melhor que o Photoshop. Se tudo for verdade, o pequeno software livre é uma boa opção para quem não quer gastar uma fortuna com a suíte da Adobe ou não quer navegar pelo mundo obscuro da pirataria. Vejam abaixo as razões levantadas:

01 – a primeira razão é a mais óbvia, como diz o texto. O Gimp é gratuito. Basta ir até a página do projeto e baixar o aplicativo. Nada de pagar e passar pelas várias fases de ativação do Photoshop;

02 – o arquivo de instalação do Gimp é bem menor que o do Photoshop, sem falar na instalação mais rápida e no pouco espaço ocupado no disco, tornando o aplicativo ideal para notebooks e netbooks. O Photoshop CS3 ocupa 296MB no meu disco rígido (sem contar os outros aplicativos da suíte, como o Bridge), enquanto o Gimp fica na casa dos 94MB;

03 – O Gimp pode ser executado em hardwares mais antigos e rodar perfeitamente em Mac, Windows ou Unix. O Photoshop pode rodar em máquinas mais antigas, mas vai ter um processamento mais lento por conta disso;

04 – O Gimp é mais amigável e possui um layout que pode ser personalizado segundo suas necessidades. O Photoshop está cheio de recursos que vão além da fotografia digital e pode confundir um usuário iniciante (isso é verdade, mas é por isso que a maioria dos fotógrafos está migrando para o Lightroom);

05 – arquitetura e fonte abertas, possibilitando que qualquer um possa produzir plug-ins para o programa, sem a necessidade de aprovação da equipe da Adobe (no caso do Photoshop);

06 – o processamento automatizado de imagens em lote no Gimp é muito superior se comparado ao Photoshop, dando mais flexibilidade ao trabalho do fotógrafo (essa eu vou ter que comprovar pessoalmente);

07 – o Gimp pode editar sem problemas arquivos no formato nativo do Photoshop (.PSD). Se alguém já começou o serviço ou você vai enviar para alguém que se utiliza do Photoshop, o Gimp da conta do serviço;

08 – atualizações gratuitas. Isso é meio obvio, mas é um ponto a favor do Gimp também. Você já baixou o software gratuitamente e também tem direito a todos os upgrades que estiverem disponíveis;

09 – você pode replicar os atalhos e a aparência do Photoshop no Gimp. Não encararia isso como uma vantagem propriamente dita, mas se você está acostumado a trabalhar com o programa da Adobe e vai migrar para o Gimp, esse é um motivo de conforto;

10 – o Gimp possui uma versão portátil igualmente gratuita. Sim, mesmo sendo pequeno, ainda é possível ter uma versão rodando em seu pendrive para se utilizar em qualquer computador;

Então, são razões fortes, mas não acho que convenceria um antigo usuário a dar o braço a torcer e se utilizar do Gimp para edição de suas fotos. Quem está entrando no mundo da fotografia digital e não tem intimidade com o Photoshop poderia encarar o software sem problemas. Mas, como disse no começo do texto, sou um leigo no assunto. Por isso estou me propondo um desafio. Durante os próximos 10 dias vou me utilizar apenas do Gimp para editar as minhas imagens em JPEG. Depois desse período, vou fazer um texto sobre minhas impressões.

Mudar é difícil, mas faz parte da vida.

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