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Novo jogo de Will Wright explorará nossas memórias

Após 10 anos afastado da indústria, Will Wright anuncia o Proxi, seu novo projeto que pode ser classificado como diferente, ambicioso e fascinante.

6 anos atrás

Um dos nomes mais respeitados dos games, qualquer projeto em que Will Wright estiver envolvido sempre chamará a atenção de muitas pessoas, mas o que o lendário game designer acaba de anunciar é tão promissor que chega a dar medo.

Com o nome de Proxi, o jogo que ele está desenvolvendo seguirá os passos das suas criações anteriores, ou seja, também penderá para o lado da simulação. O que promete tornar esse título muito diferente de tudo o que já vimos é que ele mudará de acordo com o nosso comportamento, ou para ser mais preciso, as nossas memórias. Wright explica:

De certa forma este é um jogo de autodescoberta, um jogo aonde na verdade você descobre o seu eu escondido — o seu subconsciente, a sua identidade interior e traz isso para a superfície, traz isso à vida para que possa interagir com isso. Você pode brincar com isso, aprender com isso e ele aprenderá sobre você. Fazemos isso primeiro puxando as memórias do seu passado, essas cosias únicas que acontecem na sua vida e que fazem de você quem você é.

A mecânica do Proxi funcionará nos dando um mundo em branco que será preenchido conforme utilizamos blocos para montar cenas parecidas com dioramas. Enquanto jogamos poderemos escolher, por exemplo, uma aventura que vivemos com nossa família e assim criaremos ilhas de memórias que serão conectadas umas com as outras.

Desenvolvido através de uma parceria com a Gallium Artists, atualmente a equipe está procurando uma pessoa para ajudar a dar vida ao projeto. Para isso foi criado um concurso onde duas pessoas irão a São Francisco fazer uma entrevista com Wright e então o escolhido será contratado para trabalhar na criação do título.

Funcionando tanto como um jogo quanto como um experimento de inteligência artificial, ainda não sabemos quando o Proxi será lançado, apenas que ele está sendo desenvolvido para dispositivos mobile. Eu confesso que ainda não consegui entender muito bem como tudo funcionará, mas fiquei muito interessado na ideia de Will Wright e espero que por se tratar do seu primeiro trabalho desde o lançamento do Spore (lá em 2008), ele tenha aproveitado esse tempo para amadurecer um conceito tão fascinante.

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