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EA pode acabar com lançamentos anuais para franquias de esporte

De acordo com executivo da EA, pode chegar o dia em que os jogos de esporte da empresa passarão a ser distribuídos como “Games as a Service”, mas será que isso é uma boa ideia?

6 anos atrás

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O que mais tem sido discutido na indústria de games ultimamente é a ideia de entregar “jogos como serviço”. Para muitas empresas, esta é a melhor maneira de faturar e se pensarmos bem, talvez nenhum gênero possa se encaixar melhor neste modelo do que os jogos de esporte.

Imagine por exemplo não ter que comprar um novo FIFA todos os anos, mas ainda assim as equipes estarem sempre atualizadas, mostrando as escalações corretas e os últimos uniformes lançados para elas. Pois de acordo com o CEO da EA, Andrew Wilson, é muito provável que um dia isso seja adotado.

Existem algumas coisas que precisam acontecer antes,” disse ele ao ser questionado se a empresa estuda esse tipo de mudança. “Fazemos muito no FIFA e no Madden a cada ano e há muito código que tornamos disponível como parte de cada lançamento. Mas na Coreia ou China não fazemos desta forma: a cada quatro anos lançamos uma nova leva de código e oferecemos mudanças incrementais ao longo do tempo. Acho que existe um mundo onde isso pode acontecer em outras partes do nosso negócio.

A grande dúvida aqui é sobre como aconteceria esse sistema de atualizações. Será que a empresa venderia assinaturas mensais para que tivéssemos acesso aos jogos? Ou será que eles optariam por cobrar por DLCs anuais ou semestrais que serviriam para deixar as equipes atualizadas?

Penso até que no caso de um FIFA a EA poderia vender pacotes que nos dessem acesso apenas a certos campeonatos. Assim, aqueles que jogam apenas com times da Premier League poderiam pagar menos, mas sem ter acesso às equipes alemães, italianas, espanholas, etc.

No entanto, o importante aqui é que o modelo adotado pela editora seja justo com os jogadores, pois de nada adianta fazer algo que poderia beneficiar a todos, mas que no fim das contas acabará nos saindo mais caro do que apenas comprar uma nova edição a cada ano.

Mas como Wilson afirma que ainda deverá demorar um bom tempo até que algo nesses moldes seja adotado, o jeito é continuarmos considerando cada nova edição desses jogos como uma espécie de assinatura anual. Eu pelo menos já me acostumei com isso.

Fonte: Bloomberg.

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