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O criminoso japonês que vivia num fliperama

Conheça a inusitada história de Kazuki Maehara, um japonês que após mudar de cidade e não ter onde morar, acabou indo viver escondido num fliperama.

6 anos e meio atrás

No início da década de 90 eu fui o feliz dono de um Mega Drive e embora aquele videogame fosse muito mais poderoso do que os Master System e Nintendinhos que a maioria dos meus amigos tinham, cada vez que eu entrava num fliperama tinha vontade de chorar. A diferença de capacidade técnica de boa parte daquelas máquinas para os consoles era gritante, o que me fazia pensar que nunca teríamos jogos tão legais em casa.

Mesmo assim, eu não posso dizer que um dia sonhei em viver ou mesmo ser dono de um estabelecimento repleto dessas máquinas e isso talvez se explique pelo clima pesado que costumava ver nesses lugares. Mas se esse desejo já passou pela sua cabeça, provavelmente a idealização era bem mais glamourosa do que a história de um japonês contada pelo jornal Kobe Shimbun.

Tudo começou no ano passado, quando o sujeito de 30 anos brigou com a mãe e deixou a cidade de Kyoto. Ele então mudou-se para Kobe para encontrar um amigo, mas sem moradia fixa, encontrou num fliperama o local ideal para viver. Por mais surreal que possa parecer, Kazuki Maehara ficou todo esse tempo se escondendo entre as máquinas arcade, passando despercebido pela maioria das pessoas que frequentavam o local.

Agora que foi descoberto, a situação de Maehara deverá ficar bem complicada, já que além de ter vivido na loja sem autorização, ele também está sendo acusado de invadir um colégio e outros prédios da região, de onde teria roubado bens avaliados em 1.230.000 ienes, ou algo em torno de US$ 11 mil. O detalhe é que o homem tinha um emprego de meio período na cidade.

Algumas pessoas afirmam que Maehara perdeu uma boa oportunidade de ganhar dinheiro, já que deveria ter aproveitado a oportunidade para criar um “Clube da Luta de Street Fighter” secreto durante as madrugadas, transformando os encontros num dos melhores torneios ilegais do planeta.

Mas falando sério, no Japão boa parte dos fliperamas ficam abertos até bem tarde ou até por 24 horas, então tente imaginar como deve ser dormir entre máquina barulhentas e com luzes piscando a todo momento. De repente viver numa dessas lojas deixa de parecer tão divertido, não é mesmo?

Fonte: Geek.com.

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