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YouTube vai jogar vídeos controversos que não infrinjam suas regras no Limbo

Tolerância Zero: YouTube vai esconder vídeos que não infrinjam suas regras mas contêm conteúdos controversos; eles perderão monetização, não serão recomendados e nem suportarão comentários.

6 anos e meio atrás

O YouTube continua com a faxina. As novas restrições do serviço impostas miram principalmente em conteúdos de vídeo violentos, com discursos de ódio ou outros que infrinjam seus Termos de Serviço, e em todos esses casos os vídeos ou serão removidos ou perderão sumariamente a monetização.

Só que a plataforma definitivamente não quer dar colher de chá, e mesmo os que não se enquadrarem como infratores mas forem considerados nocivos também serão fortemente reprimidos.

Através de uma postagem oficial em seu blog, o YouTube esclareceu que vídeos considerados violentos e extremistas, com discursos de ódio ou que façam apologia ao terrorismo mas que não forem considerados ilegais também não serão tolerados, mas eles não serão a princípio removidos. Tais vídeos serão identificados principalmente através de denúncias de usuários, e uma vez comprovada a infração o YouTube tomará medidas bem duras.

Tais conteúdos serão colocados em um "modo limitado", que basicamente é o Limbo da plataforma: esses vídeos perderão a monetização, não suportarão comentários, vídeos sugeridos ou curtidas e não serão recomendados. Eles basicamente só se tornarão acessíveis através do link direto ou de uma busca bem específica, considerando que provavelmente o YouTube os jogará bem para baixo nos resultados de busca.

Outras novidades que o Google vai inserir vão desde redirecionar potenciais homens-bomba a assistir vídeos antiterrorismo a investir em novos algorimos de aprendizado de máquina para identificar vídeos infratores e uma equipe de moderadores melhor e mais rápida. Essas novas medidas entrarão em ação primeiro no YouTube para desktop e depois migrarão para dispositivos móveis e demais plataformas.

A intenção do Google aqui não é privar os usuários da liberdade de expressão, uma vez que seu conteúdo não seja considerado infrator; no entanto, se identificado como contendo discurso de ódio, de violência ou supremacistas eles deixarão de ser privilegiados e principalmente, não renderão um centavo sequer aos criadores.

No fim, o YouTube está fazendo de tudo para se tornar uma plataforma mais amigável para os anunciantes e parceiros comerciais, e quem não rezar pela sua cartilha vai perder grana e alcance, sem exceções.

Fonte: YouTube Official Blog.

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