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Elite Dangerous recebe grande atualização

Após uma longa espera, agora os jogadores de Elite Dangerous podem criar avatares e assim participar da tripulação de uma nave, com cada um assumindo um papel específico.

7 anos atrás

Esta semana o simulador espacial Elite Dangerous recebeu uma atualização que, além de trazer uma enorme quantidade de melhorias ao jogo, adicionou algo que os jogadores esperaram por muito tempo: a possibilidade de criar um personagem e jogar com amigos numa mesma nave.

Disponível para quem possui o Elite Dangerous: Horizons tanto para PC quanto para Xbox One, a atualização gratuita chamada The Commanders nos permite criar avatares masculinos e femininos, com a aparência que definirmos podendo ser vista por outras pessoas quando estivermos juntos ou mesmo ao trocarmos mensagens.

O mais interessante é que não precisaremos nos deslocar por todo o espaço para estar na nave de outra pessoa, já que nossos personagens serão representados por hologramas e serão eles que farão parte da tripulação. Ao fazermos isso, teremos a possibilidade de assumir três funções e uma nota publicada pela Frontier Developments explicou cada uma delas.

O The Commanders dá a grupos de jogadores a oportunidade de voar numa mesma nave, assumindo um dos papéis especializados. O Helm será o piloto da nave, enquanto o Gunner lidará com grupos de tiro secundários de uma visão tática em terceira pessoa e o Fighter entrará na batalha através do cockpit de sua própria nave enviada da baía de lançamento da nave mãe.

O jogo ainda passou a contar com bases situadas em asteroides e com espaçonaves enormes onde poderemos pousar, além de abrir uma nova caçada a vidas alienígenas, já que na descrição das mudanças a desenvolvedora cita “novas coisas misteriosas adicionadas” e “novos orgânicos adicionadas às superfícies”.

No entanto, sem dúvida o que deverá mudar bastante a forma como o Elite Dangerous é encarado é essa ideia de colocar várias pessoas para dividir uma nave. Isso deverá fazer com que as batalhas espaciais se tornem ainda mais emocionantes, adicionando uma camada de estratégia que não teríamos ao jogar sozinho e possivelmente fazendo com que alguns confrontos reúnam um número bem grande de jogadores.

Embora lá se vai muito tempo desde a última vez em que me aventurei pelo jogo, essas novidades reacenderam a vontade de me arriscar nele novamente e tentar ultrapassar o duríssimo início que ele nos impõe. O grande problema do Elite Dangerous, na minha opinião, é o quão exigente ele é, fazendo com que tenhamos que dedicar muitas horas para evoluir ou até mesmo para entender seu funcionamento. O irônico é que foi justamente isso o que mais me agradou nele, a ideia de não ser um jogo que nos carrega pela mão.

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