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China diz que motor espacial impossível funcionou e estão testando no espaço

O EmDrive, aquele motor que aparentemente viola conceitos básicos de Física continua surpreendendo. Agora a China revela que não só testou com sucesso o negócio como está com um na sua estação espacial para experimentos.

7 anos atrás

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O tal EmDrive é uma pedra no sapato. Infelizmente não pode ser descartado como picaretagem, o criador não colabora. Ele não vende nada, não tem explicação mística pro efeito, disponibiliza todas as pesquisas e experimentos e pede encarecidamente que outros repliquem e estudem o fenômeno. É o comportamento oposto de TODO picareta tipo os que vendem máquinas de movimento perpétuo.

Muito, muito provavelmente mesmo há um erro de metodologia ou alguma outra explicação para o efeito de reação sem ação, mas como Asimov dizia, a ciência avança quando um cientista coça a cabeça e diz “hummm… isso é estranho”.

O EmDrive teve seu efeito demonstrado em alguns experimentos, o último foi confirmado pelo Dr. Chen Yue, da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial. E mais: ele informou que o EmDrive está sendo testado na Tiangong 2, a estação espacial chinesa. Experimentos automáticos, claro, já que os astronautas que estavam lá já voltaram.

Aparentemente o efeito foi demonstrado em microgravidade. Isso será mais um passo para provar sua existência, e mesmo sem entender como ele funciona, se funcionar mudará a forma com que exploramos o Universo.

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Note: é infinitesimal a chance de o EmDrive estar violando a Física Newtoniana, mas ele não precisa disso para funcionar, pode ser que algum outro efeito sutil esteja acontecendo. Talvez os dois lados da história estejam certos, nesse caso.

Sem necessidade de levar milhares de toneladas de combustível, naves poderão ser bem menores, com painéis solares e reatores nucleares alimentando EmDrives, que fornecerão propulsão constante, por dias ou mesmo semanas em vez de somente alguns minutos. Talvez a nave marciana de Elon Musk esteja obsoleta antes de sair do papel.

Aguardemos.

Fonte: Popular Science.

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