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Problematização onanista do dia: a Espaçofobia

Desocupados inventaram a mais nova problematização: agora exploração espacial é errado pois há gente que sofre de… espaçofobia. Sério.

7 anos e meio atrás

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Não faltam críticos problematizando os planos de Elon Musk, Jeff Bezos e outros empreendedores espaciais. Vai desde a turma do nada pode ser feito pela primeira vez ao pessoal do com tanta criancinha passando fome, mas agora surgiu o campeão. Um tal de Neel Patel escreveu no Inverse um texto alertando para o inevitável problema da… espaçofobia.

A lógica é que do mesmo jeito que já pessoas com fobia de cobras, fobia de alturas, fobia de lugares fechados, há gente com fobia de… Espaço.

Não é o receio necessário, não é saber que você pode ser congelado torrado irradiado implodido envenenado oxidado esfomeado desidratado asteroidado ou morto de outras 200 formas nada divertidas, isso sequer considerando a existência de aliens comedores de cérebro. Espaço é perigoso, como disse Andy Weir: o espaço não colabora. Quando você está queimando uma piscina olímpica de combustível por segundo as coisas não funcionam mais ou menos. Ou funcionam ou você morre.

Ter consciência disso não é fobia. A tal “espaçofobia” é outra coisa, até porque não existe.

Diz o tal site que se caracteriza por medo do espaço profundo ou de corpos celestiais. Algumas pessoas seriam incapazes de trabalhar com exploração espacial por causa de seu medo, não passariam nos testes psicológicos, e seriam obrigadas a ficar na Terra enquanto outros iriam para o espaço, Lua, Marte, Europa.

Segundo o artigo no futuro a espaçofobia será um problema também para crianças nascidas em estações espaciais e naves de exploração do espaço profundo. Mais ou menos como a epidemia de crianças nascidas em grandes cidades que sofrem de fobia de multidões. Pois é, também não conheço nenhuma.

Eu me divirto com os problematizadores profissionais do Tumblr, mas nunca consegui entender esse desejo incontrolável de achar a pior interpretação, a pior versão, o pior cenário possível. Esse tipo de gente aconselharia Andy Weir a não escrever o Perdido em Marte, pois há gente que tem fobia de batatas.

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