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Placas de vídeo em notebooks: levando gato por lebre

15 anos atrás

Todo mundo que já jogou um game em um desktop e depois o mesmo no notebook, notou diferenças absurdas de performance nos jogos mais recentes. A capacidade de processamento das GPUs hoje é tão grande que esconde um segredinho sujo.

Muita gente ainda tem traumas com as linhas GeForce MX da nVidia, que pareciam uma geração adiante, mas estavam duas gerações atrás. E essa realidade está mais clara do que nunca nos notebooks: mudaram o nome de arquiteturas antigas e vendem como se fossem as novas.

E o artigo do TomsHardware pergunta: foram longe demais?

O problema é que vende-se duas gerações anteriores do desktop como uma top de linha mobile. Por exemplo, a GeForce GTX 280M é na verdade a

GeForce 8800 GTS. A redução de performance seria óbvia por causa de técnicas para economizar energia, mas não é esse o caso. Eles simplesmente trocam o nome e isso sempre causou uma confusão enorme no desktop e agora essa bagunça foi trazida para o mundo mobile.

Então quando for comprar um notebook e ler: GeForce GTX 280M achando que está fazendo um negócio bom demais para ser verdade, é porque você está pagando por uma e levando dentro do notebook uma placa top de linha em 2007, com arquitetura ultrapassada. E isso pode causar enormes dores de cabeça para o consumidor que decidiu comprar um notebook com capacidade para games.

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Apenas para ilustrar, a imagem de um benchmark com o Far Cry 2 mostra diferença de performance absurda, apesar do nome indicar que são da mesma família. Seria isso uma jogada de marketing desleal com o consumidor?

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