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Microsoft relaxa (um pouquinho) a estratégia agressiva de updates do Windows 10

Microsoft vai adotar estratégia menos agressiva para promover o update do Windows 10 a usuários, enquanto período de gratuidade se aproxima do fim…

8 anos atrás

windows

Não bastasse a estratégia da Microsoft de forçar o update do Windows 10 goela abaixo do usuário estar pegando mal para a empresa, recentemente vimos que a brincadeira acabou custando caro. Isso posto Redmond está revendo seus conceitos e enfim pegando leve, dando mais flexibilidade para aqueles que ainda não querem migrar das versões anteriores.

Só que ela não abre mão de fazer uma pressãozinha de leve.

A questão é simples: a Microsoft se impôs a meta de fazer com o que o Windows 10 esteja presente em um bilhão de computadores até 2018, quando ele completará três anos de estrada; para atingir tal objetivo a empresa está pegando pesado, fazendo com que o sistema operacional baixe os arquivos de atualização sozinhos e sem serem solicitados, e muitos usuários têm relatado casos em que o Windows aplica o update sem nenhum tipo de interferência. Piscou, olhou e o 7/8/8.1 sumiu, dando lugar ao 10.

O problema é que diferente de um sistema móvel para smartphones, o Windows é uma plataforma de produção com quase 90% do marketing share em desktops. Ele precisa ser robusto e compatível com todo tipo de driver que o usuário precisar. É por isso que ele sempre será mais pesado que o macOS, este só precisa funcionar com o que a Apple dá suporte.

Dessa forma, um sistema de produção como o Windows não pode ser atualizado da noite para o dia em ambientes corporativos porque é pedir para dar problema. Assim, e depois dos US$ 10 mil que teve que pagar à usuária lesada pelo update forçado a Microsoft está mudando algumas coisas na oferta de atualização.

Entretanto ela ainda se reserva no direito demorar algumas cutucadas para lembrar o usuário de que ele não tem muita escolha e caso insista em deixar para depois, vai pagar caro. Literalmente.

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A nova janela de notificação se comporta de forma diferente da anterior, que mesmo após ser fechada agendava o download  e atualização mesmo assim. Agora, ao ser fechado o aviso não aparece mais e o Windows não tomará nenhuma outra providência para fornecer o update, deixando tudo a cargo do usuário caso ele opte por recusar a oferta.

Porém, como se percebe acima a Microsoft lembra os usuários que o período de gratuidade do update está perto do fim, e a partir do dia 30/07 ele passará a ser cobrado; quem já atualizou está de boa, quem não o fizer até à data limite terá que abrir a carteira: os preços serão os mesmos das versões completas, sendo US$ 119,99 pelo Home e US$ 199,99 pelo Pro. No Brasil, os preços oficiais são R$ 469,99 e R$ 809,99 respectivamente. Se você possui o 10 Home e deseja migrar para o Pro, terá que pagar US$ 99,99 ou R$ 389,99 pelo pacote.

Embora seja excelente a Microsoft não puxar mais o tapete daqueles que não desejam migrar agora para o Windows 10, ela vai jogar com a carta da gratuidade para alertar quem não quer entrar na linha: “quem não vier pelo amor, virá pela dor”. No bolso.

Fonte: The Verge.

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