Carlos Cardoso 8 anos atrás
Já dizia William Congreve: o Inferno não conhece fúria como a de uma mulher desprezada. Foi o que descobriu um sujeito em Leeds, Inglaterra. Cometeu o erro de deixar a esposa achar que ele estava tendo um caso, e ela tomou providências.
Como toda mulher moderna descolada e antenada que provavelmente assistiu True Lies, a patroa foi até uma popular loja de espionagem e comprou um rastreador GPS. O plano daria certo se ela não fosse incompetente: colocou o rastreador em uma posição que o marido percebeu algo errado. Ex-Militar, provavelmente tendo servido no Afeganistão, o sujeito pensou imediatamente em algum tipo de bomba improvisada.
Chamada a polícia a região foi cercada, o Ministério da Defesa foi acionado e logo o Esquadrão de Bombas examinava o carro com um robô.
O esquadrão na dúvida procedeu com uma detonação controlada: como não havia nada demais no carro, ele só ficou levemente destruído. A “bomba” foi examinada, o rastreador identificado e enquanto as dúzias de policiais e soldados recolhiam seus equipamentos alguém deu uma prensa na mulher do cara, que admitiu ter sido ela quem instalou o equipamento.
Pode-se dizer que o cidadão que perdeu o carro foi vítima de terrorismo doméstico. Pior mesmo vai ser o climão em casa na hora da janta. Isso não é caso nem de liberar pra ter um caso, pra compensar a humilhação, ela tem que liberar no mínimo ménage. Com a cunhada.
Fonte: Telegraph.