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Where is Rey? Se tudo der certo no reboot de Tomb Raider

Daisy Ridley está sendo cotada para viver Lara Croft na nova versão cinematográfica de Tomb Raider, que será baseada nos games mais recentes da série

8 anos atrás

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E a Rey está mesmo com a corda toda. Depois de se tornar A protagonista do Episódio VII, chutar a bunda de todo mundo até a semana que vem e formar um delicioso e divertido time com Finn e BB-8 como há muito não se via nos cinemas, Daisy Ridley está aproveitando a crista da onda. E parece que nossa futura padawan mais querida da Galáxia Muito Distante pode protagonizar mais uma história, desta vez de uma franquia muito apreciada pelos gamers.

Mesmo que as filmagens do Episódio VIII já tenham começado, começaram a circular informes de que ela pode acabar envolvida em outro projeto. Nossa querida Rey, que chuta bundas das tumblerinas ao explicar que mulheres fortes existem em todos os formatos pode estar sendo sondada para assumir o papel de Lara Croft no esperado reboot de Tomb Raider nos cinemas, prometido anos atrás mas que só agora, com a retomada da franquia nos videogames totalmente remodelada está começando a tomar forma.

O que sabemos até agora: o roteirista Geneva Robertson-Dworet (de Transformers 5) pretende dar à versão cinematográfica de nossa segunda arqueóloga favorita contornos mais humanos e realistas, seguindo a fórmula que a Square Enix definiu para os atuais jogos: sai a Lara Croft clássica de shortinho e top, com seios de proporção 120% (foi um erro honesto na hora de desenvolver seu modelo final, mas os tarados da Eidos viram, gostaram e aprovaram) e munição inesgotável que era quase uma super-heroína (ou o equivalente feminino do Indiana Jones, o que passou a ser a ideia depois de desistirem de um protagonista homem)…

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… e entra sua versão moderna com trajes menos apelativos, menos curvilínea mas mais importante do que isso, ela se tornou uma humana de verdade. Lara se estrepa, se machuca, sofre mas nem por isso deixa de desferir flechadas e picaretadas a rodo nos meliantes que merecem. A preocupação da Square Enix com a série era de que Lara Croft precisava ser mais real. A personagem parecia mais um glitch ambulante, longe de ser uma personagem com quem o jogador pudesse se identificar.

Isso era o que mais me incomodava na personagem. A questão da roupa ou do tamanho dos peitos, se é que alguém em sã consciência se excitava com duas pirâmides era irrelevante, eu cresci vendo a Chun-Li e a Cammy usando trajes reveladores em Street Fighter e nem por isso elas deixavam de ser mulheres que impunham respeito (até porque em caso contrário elas quebravam quem fosse na porrada). O mais estranho era controlar uma personagem que você sabia que não era nada especial fisicamente mas realizava tantas proezas físicas que a faziam parecer uma super-soldado, sem falar no estoque de balas que ela guardava no bolso 4D (ou vai ver era por isso que os peitos eram grandes…).

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A gente entende que eram decisões de design que faziam sentido para a época, mas para um AAA hoje em dia isso não convence. Era preciso trazer a arqueóloga para o nível humano e ao “nerfar” a Lara ela se tornou crível, alguém com quem você se preocupa de verdade e sofre a cada bordoada levada, e se emociona e se empolga junto quando ela vira a mesa.

A personagem clássica ainda existe, seu avatar é utilizado em games mobile e para consoles mais ou menos ligados à cronologia original (Lara Croft and the Temple of Osiris é um excelente exemplo), mas a protagonista que vale hoje é a fotorrealista. É ela que será levada para os cinemas, e a Warner e a MGM estão agora caçando a atriz perfeita.

A produção vem de antes do reboot nos games, mas desde 2013 o projeto vem ganhando força. Agora, segundo relatos os produtores estariam considerando Daisy Ridley como uma potencial candidata para dar vida à Lara Croft, papel que esteve ligado à Angelina Jolie muito antes da primeira aventura estrear nas telonas; elas eram tão parecidas que muitos duvidavam que se tratava de uma coincidência, e que a então desenvolvedora Eidos replicou a atriz no game na cara dura.

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Créditos: Paramount Pictures

Claro que é bom levar tudo com os dois pés atrás; a produção do reboot de Tomb Raider ainda está no início, outras atrizes serão provavelmente analisadas e avaliadas e muita água ainda vai rolar, mas quer saber? Daisy é perfeita. A Lara de hoje não tem mais a necessidade de ser uma super-humana mestra das acrobacias com cheat de munição infinita; ela agora é uma mulher comum que tem um problema do tamanho do estado do Amazonas nas mãos, sem falar num monte de inimigos para despachar sozinha, só contando com sua própria coragem (e uma tocha, uma picareta e um arco-e-flecha) para resolver a situação.

E ela resolve.

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Igualzinho a uma garotinha abandonada num planeta deserto no fim do universo, que cresceu tendo que se virar praticamente sozinha, lidando com os piores tipos de bandidos e exploradores e por isso mesmo ela não abaixa a cabeça para ninguém, mesmo nas piores situações. Até em Disney Infinity 3.0 Rey é uma baita badass (cuidado: SPOILERS!).

Sério, dêem logo o papel para a Daisy e comecem a filmar, quero assistir esse Tomb Raider novo logo!

Fonte: Deadline.

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